Nego Bispo, nascido no Piauí, quilombola, lavrador e mestre das periferias, participou, no dia 21.11.2023, da programação do “Novembro negro”, um conjunto de eventos que contou com a participação da USP Carlos. Em sua apresentação do convidado, prof Ruy Sardinha (NEC-USP) assim se referiu ao convidado: “ Nego Bispo, filósofo do saber orgânico, das escolas não escrituradas da Caatinga, aprendeu que os nomes são feitiços. Que podem ser usados para adestrar as pessoas, tirando-as de suas cosmologias ou podem se tornar armas de defesa contra o inimigo. Bispo nos instiga a jogar o jogo de contrariar as palavras e modos de vida coloniais como modo de enfraquecê-las”.
participação em eventos
Professores do NEC em Concepción – Chile
Os professores Ruy Sardinha Lopes e Amanda Saba Ruggiero participaram do IV
Congresso de Patrimônio Cultural Internacional e Interdisciplinar, cujo tema foi
Patrimônio Industrial, questão social e desafios para uma nova governança, em
outubro de 2023 na cidade de Concepción, Chile. Organizado pelo Centro Cultural
CREASUR, com apoio do Núcleo de Investigadores do Sul (NUDISUR), o congresso
teve financiamento do Governo Regional de BioBio, e contou com a participação de
docentes, profissionais representantes do TICCIH de diversos países, gestores,
pesquisadores, ativistas e representantes de comunidades e movimentos sociais.
Os docentes do NEC IAU USP apresentaram resultados parciais da pesquisa em
desenvolvimento sobre a readaptação de espaços industriais no interior do Estado de
São Paulo. O trabalho selecionado “El silbido de la fábrica de tejidos: la reconversión
‘creativa’ del patrimonio industrial en el interior del estado de São Paulo”, teve como
objetivo comparar dois estudos de caso, em que pese as demandas e necessidades
derivadas das distintas atividades relacionadas com as necessidades de conservação
e salvaguarda de bens industriais reconvertidos.
As apresentações reuniram representantes de todo mundo, desde países da américa
latina como México, Cuba, Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, bem como
Espanha, Alemanha, França, Nepal, Egito, Indonésia, Índia e Nigéria, e apontaram
diferentes miradas possíveis ao Património Industrial, demonstrando a complexidade
de temas e aspectos estudados, incorporando as dimensões interdisciplinares com
abordagens apresentadas por historiadores, antropólogos, cientistas sociais,
geógrafos, arquitetos, urbanistas, turismólogos, economistas, administradores e
gestores públicos.
Projeto Atlas do Chão será apresentado no SpaceTime Matters – TU Berlin
Drawing (out) spacetimes: Methodological reflections on mapping in sociospatial research
Hosted by Hybrid Mapping Working Group, CRC 1265 Re-figuration of Spaces, and Chair of Urban Design (CUD), Technische Universität Berlin
Organised by Jamie-Scott Baxter, Séverine Marguin and Vivien Sommer
SPACETIME MATTERS aims at inviting international spatial scholars integrating temporalities into mapping methods to discuss their work. At the core of our reflections lurks the idea of spacetime as a means to conceptualise the multiplicity of spaces existing simultaneously with different temporalities.
Please register in order to get the zoom-link for the talks!
Programm
Session 1. Atlas and critical mapping session: 22nd of May from 5-7 pm online (CET)
• Mapping as a Decolonial Practice: David Sperling (University of Sao Paulo/Ground Atlas) and Ana Luiza Nobre (Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro/Ground Atlas)
• More-than-human mappings: Lili Carr and Alder Keleman-Saxena (Feral Atlas)
Session 2. Mapping in the design-turn session: 5th of June 2023 from 5-7pm online (CET)
• Ontological mapping: Tony Fry (University of Tasmania) and Anne-Maria Willis (German University in Cairo)
• Re-figuration and spatial-analytical drawing: Hybrid Mapping Group (CRC 1265, Technische Universität Berlin)
Session 3. Mapping (in)justices session: 19th of June 2023 from 5-7pm online (tbc) (CET)
• Social Spacetime Mappings in Denmark: Deane Simpson (The Royal Danish Academy of Fine Arts School of Architecture, Copenhagen) (tbc)
• Evidencing spacetime matters: Forensic Architecture (London)(tbc)
Session 4. Ethnographic mapping session: 3rd of July 2023 from 5-7pm online (CET)
• Ethnographic map making and the city: Dagmar Pelger (Universität Kassel)
• On Mapping Depth: Jane Clossick (London Metropolitan University)
Atlas do Chão no South Designs for Planetary Futures
O projeto Atlas do Chão integra uma das seis equipes selecionadas pelo edital internacional South Designs for Planetary Future.
Uma entrevista com os curadores, Kenny Cupers and Laura Nkula-Wenz, sobre a proposta e os selecionados pode ser vista no site koosArch.
Atlas do Chão compõe, com Labtek Apung, ‘Re-Health’ collective, Floating University Berlin, a proposta “Projetar com o Planeta. Conectando zonas ribeirinhas de luta em São Paulo, Jacarta e Berlim”.
Rios urbanos em cidades como Jacarta, São Paulo e Berlim há muito funcionam como artérias para o transporte de recursos extraídos, tornando-se veias abertas de poluição industrial. Dessa forma, as hidrovias canalizadas e seus ecossistemas aquáticos evidenciam os legados tóxicos da expansão urbana, da colonialidade e da extração capitalista. Enquanto isso, coletivos dessas cidades estão experimentando novas formas de conviver com as águas urbanas degradadas, gerando novos saberes e dispositivos de “cura planetária” (Escobar, 2022). No entanto, experimentos urbanos auto-organizados tendem a ser precários, muitas vezes operando de forma isolada e com recursos materiais escassos.
Para superar essas questões, o projeto visa construir aprendizado mútuo e ajuda mútua entre três zonas urbanas ribeirinhas de luta. Uma nova infraestrutura auto-organizada é co-projetada para canalizar conhecimentos práticos sobre dispositivos de teste de qualidade da água da Labtek Apung em Jacarta; contramapeamento e visualização de legados coloniais do Ground Atlas em São Paulo, e; formas experimentais de coabitação multiespécie na Universidade Flutuante de Berlim.
Vozes contra o desencanto
Como parte das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna e do bicentenário da Independência do Brasil, o SESC São Carlos realizou no dia 11 de maio de 2022 o bate papo “vozes contra o desencanto”, com a participação do artista indígena Denilson Baniwa e a educadora, ativista cultural e primeira deputada trans eleita no Brasil, Erika Malunguinho.
Ao refletirem sobre o processo de modernização excludente e sobre as vozes e corpos que foram e ainda são silenciados, os convidados instigaram o público presente a pensar sobre a construção do país que queremos, sobre o reencantamento de nossas existências.
A seguir a transcrição da fala de abertura do professor Ruy Sardinha Lopes:
Saudação aos encantados
Abertura da mesa vozes contra o desencanto – SESC São Carlos, 12/05/2022
Ruy Sardinha Lopes
Então, ninguém atinava a aprender as catingas da encantada. Até ficaram surpresos quando apareci, certa vez. Me olharam e riram como se eu fosse assombração. Miúda roçava, mas sua paixão era
pescar. Era acordar de madrugada e seguir sozinha para a beira do rio. Levava os filhos, mas quando eles foram embora, Miúda pescou sem eles. Dormia na beira do rio sem medo de onça nem cobra. Eu era sua encantada, que domava seu corpo sem assombro. Protegia meu cavalo, Meu cavalo que dançava atirando a rede, no meio da casa do curador Zeca Chapéu Grande.
Meu cavalo não usava sapatos porque seus pés eram as minhas raízes e me firmavam na terra. Seus braços eram minhas nadadeiras e me moviam na água. Montei o meu cavalo por anos, que nem posso contar. Mas agora, sem corpo para me apossar, vago pela Terra (Santa Rita Pescadora).
Itamar Vieira Junior, Torto Arado, p.205
Brasil 2022.
722 anos da primeira invasão portuguesa. 722 anos de experimentos necropolíticos coloniais.
Se, como creram Colombo, Caminha e Vieira com as descobertas da América e do Brasil não se cumpriram as profecias de Isaias e Daniel – do encontro do Paraíso Terreal e a expectativa de renovação do Mundo;
Se em nome de interesses coloniais e da invenção de uma identidade nacional os mais diversos genocídios, epistemicídios e apagamentos foram e continuam sendo praticados;
Se às vésperas do bicentenário do acordo geopolítico entre as elites coloniais, mais 664 mil vidas foram exterminadas em decorrência de um determinado “projeto de nação”;
Se a um dia dos 134 anos da assinatura da Lei 3.353, que de áurea nada teve, parte de seu povo continua escravizado e as senzalas ocupando grande parte do território nacional;
Se há mais de 100 anos a flecha do tempo ainda vaga à procura do alvo para o qual estamos condenados: a modernidade.
É preciso amplificar o brado retumbante e dizer aos sons das maracas, rumpis e sintetizadores que tais experimentos não lograram o resultado esperado! Nosso canto, nosso encanto resistem. Velhos e novos gritos continuam ressoando em nossos corpos.
TUPI OR NOT TUPI NÃO É A QUESTÃO, a língua geral é uma ficção.
MENOS COMEMORAÇÃO E MAIS REMEMORAÇÃO!
Somos Tupi, Tikuna, Jê, Nheengatu, Yanomami…
Somos Fufulde Quicongo, Mandê, Haussá, Yorubá…
Somos Talian, Kinki, Hunsruckische, Pomerano….
Somos a Gira da Tabatinga, o fronterizo, a bagunça
Somos Diversos. “socialmente, economicamente. Filosoficamente”
Brasil 2022. É tempo de avançar!
Para fazer com que as águas desse GRANDE RIO chamado Brasil encontrem seu curso diante das encruzilhadas do presente pedimos licença para fazer nossa gira girar (Mojubá)
Licença mestre João Batista, malunginho de Catucá, que na força da menina Érica faz a gente lhe saudar.
Licença seu Mandu, pajé-onça baniwa, que na arte de Denilson faz a gente revigorar.
Licença seu José de Aguiar e dona Molambo que com suas gingas e catimbas fazem a gente dançar.
Licença cacique Sacambuasu que na poesia de Payayá seu recado vem nos dar.
Licença a todos os encantados: Xica Manicongo, Carolina e Clementina, Marielle,
Moa, Zezico, Pinduca e Jaider que na voz da dona Elza fazem nosso povo lutar!
Licença a todos os territórios de resistência – dos quilombos e mocambos às ocupações contemporâneas. Licença Aparelha Luzia, Casa do Nando, Quilombaque, Aldeia Maracanã, Estelita, Vitória, Ouvidor e Mauá.
Licença aos guerreiros juremeros – Denilson Baniwa e Érica Malunguinho, Sandra Benites e Matheus Aleluia, Alessandra Munduruku e Cidinha Silva, Txai Surui e Nei Lopes, Erica Hilton e Conceição Evaristo, Yucunâ Tuxá, Matheus Aleluia.
Licença a todos os povos – vivos e mortos – que com suas sabedorias fazem o fim do mundo esperar!
Workshop Desobediência Digital – DigitalFUTURES
Workshop Desobediência digital: dispositivos domésticos futuríveis
Data: 26.06 a 03.07.2020
Local: Online
Coordenação: David Sperling (USP), Rodrigo Martin Iglesias (UBA), Cristina Voto (UniTo), Rodrigo Scheeren (USP)
DigitalFUTURES World Architects Unite – A One Week Series of 24/7 Free Online Workshops & Talks
Tongji University – China
https://www.digitalfutures.world/
O workshop parte do registro de um mundo em crise para pensar alternativas utilizando design fiction, e investigar novas figurações de futuros possíveis. Baseado num espaço limitado e controlado – o ambiente doméstico e suas ferramentas – propõe-se a criação de artefatos ficcionais-futuristas para além da condição vivida. Os inputs serão extraídos de literatura fantástica, filmes, textos teóricos, projetos arquitetônicos, obras artísticas, entre outros, que contribuam para expandir a paisagem ficcional por meio do pensamento especulativo e da figuração de outros artefatos domésticos. Pretende-se transitar entre o existente e a potência da especulação do design que subverte funções, aparências e expectativas na produção de suportes imaginários para se articular projeções para além da condição cultural atual. Assume-se a desobediência digital como exercício para questionar criticamente certas ambiguidades das interfaces digitais em sua pervasividade cotidiana, que as situam entre os objetos comuns e os extraordinários. A perspectiva de trabalho adota a visão decolonial sobre as práticas, através de uma epistemologia “do Sul”, como modo de alcançar figurações alternativas a futuros estereotipados e hegemônicos.
Serão abordados os seguintes tópicos: design fiction; futurização, visualização, design computacional e fabricação digital; hibridação e desobediência tecnológica; tecnologias apropriadas; tecnologia social; tecnologias high-low; processos bottom-up; gambiarra; tecnopolíticas; teoria crítica cultural; decolonização e epistemologias do sul. O exercício projetual será composto das seguintes etapas: captura de dados do ambiente doméstico; detecção e desnaturalização de dispositivos; cartografia de funções, comportamentos e desejos; exploração de cenários futuros do habitar; operações de hacking e design de artefatos; ficcionalização de artefatos e de suas performatividades; visualização, modelagem e simulação de artefatos ficcionais e cenários futuros do habitar doméstico; produção de apresentações para exposição. Os projetos serão apresentados utilizando os seguintes suportes: 1 objeto modelado (físico ou virtual) + 1 colagem visual + 1 texto de statements + 1 vídeo.
Coordenadorxs
David Sperling é professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e coordenador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas do IAU-USP. Pesquisador Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Arquiteto, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Seus projetos de pesquisa em andamento são: “Contracartografias: tecnopolíticas de espacialização da informação” e “Homo Faber: Digital Fabrication in Latin America”. É o atual presidente da SIGraDi.
Rodrigo Martin-Iglesias é arquiteto e doutor em Design pela Universidad de Buenos Aires (UBA). Professor de Teoria e História da Arquitetura na UBA e na UNLaM. Diretor do Mestrado em Open Design (UBA – Humboldt Universität zu Berlin). Coordenador do Design Research Laboratory (+ID Lab). Coordenador dos projetos de pesquisa “Visualização e Design do Conhecimento. Taxonomias Analíticas e Cartografias Compreensivas” e “Fabricação Digital: Processos Produtivos e Morfogenéticos”. Co-fundador e estrategista de NextFutures e coordenador da Rede Xenofuturism.
Cristina Voto é pesquisadora pós-doutoranda na Università di Torino (FACETS _ ERC Project), professora de Semiótica para as Artes Eletrônicas na Universidad Tres de Febrero (Buenos Aires) e curadora da Bienal de la Imagen en Movimiento em Buenos Aires. Sua pesquisa acadêmica é focada em semiótica, design, culturas audiovisuais, artes digitais, estudos de futuros, queer e gênero.
Rodrigo Scheeren possui graduação em Filosofia e em Arquitetura e Urbanismo. É doutorando em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), com período de intercâmbio no Programa “Architettura, ingegneria delle costruzioni e ambiente costruito” do Politecnico di Milano. Seu projeto de pesquisa atual é “Laboratórios de Fabricação Digital na América do Sul: estratégias, processos, e artefatos para arquitetura e design”.
COLÓQUIO Direito à Cidade.
Apresentação de David Sperling no COLÓQUIO Direito à Cidade.
Data: 19.11.2020
Local: Online
COLÓQUIO Direito à Cidade.
Desafios Metropolitanos
Contemperâneos de Insvestigação.
Será possível prospectivar o futuro?
O professor David Sperling irá palestrar às 16h: Contracartografias: tecnopolíticas de espacialização da informação.
Dia 19 de maio de 2020, por meio da plataforma ZOOM ID: 82255113283.
A ‘participação’ entre as artes de mídia da década de 1970, a net art e a arte em tempos de redes sociais
Participação de Rafael Goffinet de Almeida no IV Encontro de Pesquisas em História da Arte – EFLCH/UNIFESP.
Participação no evento como comunicador.
Data: 11-15/11/2019
Local: UNIFESP – Guarulhos.
Resumo:
O texto reúne notas para uma investigação crítica sobre a “participação” entre as promessas inauguradas nos primeiros anos da Internet e seu processo de colonização na chamada web 2.0. Para tanto, explora a mudança de discurso observada entre duas exposições paradigmáticas sobre a arte no contexto das tecnologias digitais, organizadas por ZKM Center for Art and Media entre os anos de 2001 e 2003: a celebração do otimismo com as possibilidades comunicativas dos primeiros anos da Internet, presente em “net_condition”, dá lugar ao pessimismo de “CTRL[SPACE]: Rhetorics of Surveillance from Bentham to Big Brother”. Confrontando alguns dos principais trabalhos reunidos em cada exposição – como os de Dan Graham, expoente da neovanguarda estadunidense dos anos 1970; do coletivo net.art, precursor da primeira geração de net-artistas; e de formações mais recentes, como o Institute for Aplied Autonomy –, lançaremos luz sobre os conflitos existentes entes seus discursos e suas práticas. Ao final, são questionadas as contradições dos novos modelos de organização sociocultural baseados nas tecnologias de comunicação; da formação e a atuação de redes de ativismo; e os atuais limites impostos pela privatização deste novo ambiente tecno-social.
De um corpo cartográfico: um ensaio poético-ficcional sobre excesso, deslocamento, velocidade
Participação de Gabriel Teixeira Ramos no XX Encontro Nacional da Abrapso
Participação como comunicador no GT04: A ficção e a poética como território de experimentação clínico-política ético-estética: corpo, imagem e escrita.
Local: PUC-SP, São Paulo
Data: 13 a 16 de novembro de 2019.
Link do site: https://encontro2019.abrapso.org.br/
Cartografias e movimentos: problemas metodológicos de leitura da cidade contemporânea à luz de “The view from the road”
Participação de Gabriel Teixeira Ramos no II SEPPAS – Seminário de Planejamento, Paisagem Urbana e Sustentabilidade
Participação como comunicador no GT Paisagem Urbana.
Local: Bibilioteca UFG – Campus II (Samambaia), Goiânia
Data: 4 a 6 de novembro de 2019
Link do site: https://seppas2019.wixsite.com/seppas2019
Counter-cartographies: technopolitics for spatialization of information
Apresentação de David Sperling no Technopolitics Evening – Technopolitics Working Group
Data: 05. 09. 2019 – 20:00
Local: Studio Eckermann Nestler, 1030, Neulinggasse 9 – Viena
Apresentação
The capturing, processing and arranging of data in space and time are organized as transversal procedures. They are applied to the purposes of life management and the generation of meaning in complex and often controversial techno-political settings. Parallel to these forms of production and delivery of visual and spatial information, regimes of (in)visibilities are defined and realities thus molded.
The presentation will have three parts. Firstly, I will discuss topics of mapping and counter-cartography as a way of making visible the complex realities generated by these procedures. Secondly, I will present two counter-cartographic practices we have conducted with architecture students in Brazil; the first example asks what can be drawn from the relationship between the expansion of an airport and the use of slave-like labor; and the second questions how we can understand a city from buildings that (de)territorialize offshore companies. Operating through articulations between spatial and social mapping these projects are focused on making visible the production of the city of São Paulo in connection to the hidden logic of economic and political power. The final part will synthesize some remarks about counter-cartographies as technopolitics tools for architecture teaching and practice.
eCAADe + SIGraDi 2019 Porto
Apresentações no Congresso eCAADe + SIGraDi 2019 Porto
Três trabalhos desenvolvidos com participação de pesquisadores do NEC foram apresentados no Congresso eCAADE SIGraDi 2019 “Architecture in the age of the 4th industrial revolution”, de 11 a 13 de novembro de 2019.
“Crossing Timelines. Main research topics in the histories of eCAADe and SIGraDi“, de David Sperling, Simone T. Vizioli, Gabriel Botasso e Mateus Tiberti (do grupo NELAC.IAU.USP), Eduardo Santana (IME.USP) e Brianda Sigolo (IAU.USP)
“Evolving stages of digital fabrication in Latin America: outlines of a research and extension project“, de Rodrigo Scheeren, Pablo C. Herrera (UPC – Peru) e David Sperling
“Notes on Digital Architectural Design in the Undergraduate Teaching in Brazil“, de Tássia Vasconselos e David Sperling.
PHD Workshop ECAADE + SIGraDi 2019 – Porto
O doutorando Rodrigo Scheeren foi selecionado para apresentar sua pesquisa “Digital fabrication laboratories in South America: strategies, processes, and artifacts for architecture and design” no PHD Workshop do Congresso eCAADe SIGraDi 2019, em Porto (Portugal)
Architecture in the Age of the 4th Industrial Revolution
Participação em mesa-redonda no eCAADE + SIGraDi 2019 Porto.
Data: 13 de Setembro de 2019
Local: Porto
Pesquisador do NEC.IAU.USP, David Sperling, participa da mesa-redonda “Architecture in the Age of the 4th Industrial Revolution”, eCAADE + SIGraDi 2019.
Moderador: José Pinto Duarte (Estados Unidos).
Apresentadores: Clara Martins (Inglaterra), David Sperling (Brasil), Liss C. Werner (Alemanha), Nariddh Khean (Austrália), Tomohiro Fukuda (Japão).
Sobre movimentos e encontros: cinema como habitat do deslocamento
Participação no Cinema Urbana – Mostra de Filmes de Arquitetura de Brasília: Seminários Cinema e Cidade.
Participação como comunicadores.
Autores: Gabriel Teixeira Ramos e Diego F. Brasil Vianna
Local: Museu dos Correios, Brasília.
Data: 8 a 12 outubro de 2019.
Link do site: https://www.cinemaurbana.com/seminario-arquitetura-e-cinema
arque-tipos
Participação na 24ª Semana de Arte e Cultura da USP
Produção artística/cultural.
Autores: Adilson Ferreira Santos Junior, Guilherme Cuoghi Vendramini, Rafael de Oliveira Sampaio, Rafael Goffinet de Almeida, Rodrigo Nogueira Lima.
Resumo:
A apropriação de objetos do cotidiano atravessou a arte do século XX ampliando o campo de ação de artistas, arquitetos e usuários que recusaram aceitar suas funções na sociedade burocrática de consumo dirigido e seus espaços normatizados pelo urbanismo ideológico. Desde o conceito de readymade, concebido em 1913 por Marcel Duchamp, o qual neutralizou a função original do objeto, passando pelas diversas tentativas de reconciliação entre arte e vida cotidiana formuladas pelas vanguardas heroicas e neovanguardas, os diversos procedimentos de apropriação simbólica e ativação do espaço não deram suas últimas palavras, permanecendo instrumentos de crítica social, política e cultural no século XXI. Propomos nos apropriarmos de objetos arquitetônicos elementares (porta, escada e janela), mediadores das relações com o ambiente construído, para tensionarmos percepções da região central histórica da cidade de São Carlos-SP. O trabalho se organiza em três procedimentos estruturantes: deslocamento do objeto de seu contexto convencional; sua implantação no espaço urbano cotidiano; e representação fotográfica dessa ativação. A inter-relação entre objeto-espaço-representação resume uma tentativa de “provocação urbana”, baseada em deslocamento, dessemantização e estranhamento, capazes de confrontar os usuários com sua própria percepção e experiência cotidianas, revelando aspectos naturalizados pela gestão burocráticas e funcionalista do espaço produzido pela arquitetura e urbanismo.
Data: 20-26/09/2019.
Local: USP – São Carlos
20 x 20
Participação na 24ª Semana de Arte e Cultura da USP
Produção artística/cultural.
Autores: Adilson Ferreira dos Santos Junior, Rafael de Oliveira Sampaio, Rafael Goffinet de Almeida.
Resumo:
20×20 é tributário das pesquisas de artistas como Robert Smithson, Gordon Matta-Clark e Dan Graham. Expoentes da chamada “neovanguarda”, suas produções inauguraram nas décadas de 1960 e 70 o desafio ainda urgente de observarmos a realidade para além de suas superfícies. Neste caso, o conflito entre o natural e o construído, a ordem e a desordem. 20×20 é um exercício estético. Seu objetivo é o de desenvolver uma compreensão sensível sobre a cidade que habitamos. Percursos desinteressados em um determinado território e recursos da linguagem visual, em especial a fotografia e a montagem, são as atividades que permitiram construir outros olhares sobre paisagens e experiências tidas como comuns ou naturalizadas. 20×20 é ainda uma investigação. Seu interesse é revelar imagens, formas, ocupações e significados escondidos entre os hábitos e regularidades que definem nosso cotidiano na cidade. Percursos, miradas, recortes e aproximações são os processos que evidenciam normas ocultas e situações inusitadas que tem configurado nossa ocupação neste território.
Data: 20-26/09/2019.
Local: USP – São Carlos.
ARTE E MERCADO: Vik Muniz e a ‘imagem-marca’ do artista
Apresentação de Ruy Sardinha Lopes e Marina Sabadini no VII Encontro Nacional da ULEPICC-Brasil
Data: 28 a 30.11.2018
Local: Maceió
Mais informações no link.
Participation and contemporary spatialities: new technologies of social agency
Participação e publicação de Rafael Goffinet de Almeida, Fábio Lopes de Souza Santos no XXII Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital TECHNOPOLITICAS
Data do evento: 07-09 de Novembro de 2018
Local: USP. São Carlos – SP.
RESUMO
Focusing on the Museu do Futebol and Google Campus – São Paulo, specifically their impacts on the space conventions of culture and labor, this article aims to investigate main questions behind the contemporary phenomena that erases previous boundaries between both fields. Manuel Castells´ concept of “informational economy” will be confronted with Michel Foucault´s theoretical perspective of power devices, social agency and the fabrication of the neoliberal subject to demonstrate how key terms such as participation, collaboration and interactivity – associated with informational technologies – are producing new spatialities that are functioning as sophisticated forms of social behavior and experience control.
Palavras-chave: Participation; Contemporary spatialities; Space and Power; Social agency.
Veja publicação na íntegra: https://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/participation-and-contemporary-spatialities-new-technologies-of-social-agency-29853
Pesquisa e Comunicação em tempos sombrios
Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no IX Seminário de Integração Institucional da SOCICOM
Data: 16 e 17 de outubro
Abertura: 16 de outubro, 18h30
Local: Auditório Freitas Nobre – CJE (Prédio 2)
Mesas temáticas: 17 de outubro, 9h às 19h
Local: Sala da Congregação – Prédio Central, 1º andar
Conferência Inequality & uncertainty: current challenges for cities
As pesquisadoras do NEC Ana Luísa Figueiredo e Natália Fragalle participaram como comunicadoras orais da conferência Inequality & uncertainty: current challenges for cities, de sociologia urbana, que começou nesta quarta-feira dia 27 e se encerra hoje, 29, na Faculdade de Ciências Políticas y Sociología da UNED, em Madrid. Apresentaram trabalhos relacionados a suas respectivas pesquisas de mestrado em desenvolvimento no NEC, tendo em vista o diálogo com o campo da sociologia urbana, do qual ambas pesquisas se aproximam em relação aos temas e metodologia.
Foi possível conversar com colegas de vários países europeus, como Estônia, Polônia e Portugal, além da Espanha, países asiáticos como Israel e Turquia, nas sessões a respeito de Gênero e espaço urbano e Desigualdades e políticas locais.
A programação contemplou duas palestras, a abertura com o professor Jesús Leal, considerado o precursor da Sociologia Urbana na Espanha, com o tema de segregação espacial em cidades européias focando em Madrid e Barcelona e a professora Suzan Hall, da London School of Economics, a respeito do tema migração, marginalização e mudanças na escala da rua. Além destas palestras, o documentário The order I live in – an indoor urban symphony, de Francisco Cruces e Jorge Moreno Andrés foi apresentado e discutido.
A próxima edição, em 2019, acontecerá em Manchester, Reino Unido, também sob organização da Sociedade Europeia de Sociologia Urbana.
O papel da cultura nos processos de urbanização neoliberal
Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no Seminário Internacional Espaços e Produções Culturais
Data: 14.06.2018
Local: Campinas
Mais informações no Link:
https://www.iar.unicamp.br/evento/siepc2018/
Cultura e Desenvolvimento: revisitando conceitos
Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no XVI SEMINÁRIO OBSCOM/CEPOS e II Encontro da Rede Celso Furtado em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE)
Data: 24 a 25.05.2018
Local: Aracaju
Resumo:
O presente artigo analisa as diversas acepções do binômio cultura e desenvolvimento, do século XIX às atuais concepções das agências multilaterais, tendo por objetivo contribuir para o debate sobre as políticas culturais e a economia política da cultura na contemporaneidade.
Palavras-chave: Cultura; Desenvolvimento; Criatividade; Políticas culturais; ONU.
Link: Publicado na Revista eptic vol.21. n.1 jan.mai. 2019
https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/10916
INCT Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais
Reunião do INCT Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais
A Rede TECNOPOLÍTICAS: TERRITÓRIOS URBANOS E REDES DIGITAIS é uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Com coordenação geral da profa. Natacha Rena (Indisciplinar/EA-UFMG), a rede estrutura o INCT – TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais foi aprovado no edital Chamada INCT – MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014, com o objetivo de produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas.
Compreende-se que tais tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes.
Neste sentido, acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos, artistas, coletivos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles.
No dia 17/05, os coordenadores do NEC recebem a profa. Natacha Rena e pesquisadores do Indisciplinar para reunião que visa dar continuidade ao processo de reestruturação deste INCT.
Comportamento e Cidade: perspectivas críticas para a arte e a arquitetura entre Gordon Matta-Clark e Dan Graham.
Participação e publicação de Rafael de Oliveira Sampaio, Rafael Goffinet de Almeida e Fábio Lopes de Souza Santos no I Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico
Data do evento: 21-26 de Novembro de 2017
Local: UFMG. Belo Horizonte – MG
RESUMO
O artigo explora uma aproximação entre dois artistas centrais para a arte contemporânea nas décadas de 1960 e 1970, Gordon Matta-Clark e Dan Graham, enfocando performances e intervenções realizadas por ambos em espaços
arquitetônicos e urbanos. Profundamente ligadas às inquietações políticas e sociais do período, tomamos a prática de performances como chave de análise da expansão e sentido de suas pesquisas estéticas em direção à cidade. A justaposição entre conjuntos de trabalhos representativos deste processo permite refletir sobre a natureza da cultura urbana atual, comportamentos sociais e experiência intersubjetiva, assim como a nova inserção social da arte e da arquitetura.
Palavras-chave: Arte, arquitetura e cidade; Comportamento social e experiência urbana; Dan Graham; Gordon Matta-Clark.
Veja publicação na íntegra: https://drive.google.com/file/d/1QJjhuk8zjYviqMkqLPLGN_ufNgSEnqkR/view
A cidade (ainda) precisa de você: Urbanismo tático na cidade de São Paulo, entre os ativismos e as lógicas de gestão urbana.
Publicação de Nayara Benatti, Ana C. M. D. Felizardo e David Sperling no I Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico, Belo Horizonte.
Resumo:
Enquanto espaço de representatividade e, portanto, de lutas entre diferentes grupos e ideais, a forma de se construir e ocupar a cidade é objeto de constante – e atual – disputa. Este trabalho tem como objeto a discussão sobre ações urbanas empreendidas na cidade São Paulo – A Batata Precisa de Você, Paulista Aberta, e Parklets – em meio a um cenário de debates sobre o direito à cidade, mobilidade urbana, acesso à cultura e lazer no espaço urbano, tomando como marco as manifestações de 2013, passando por formas recentes de gestão urbana e, por fim, apontando contradições inerentes à sua incorporação por lógicas do urbanismo neoliberal.
Palavras-chave: Direito à Cidade; Largo da Batata; Paulista Aberta; Parklets; Gestão Urbana; Urbanismo Neoliberal
Veja a publicação na íntegra: https://www.academia.edu/38015797/A_cidade_ainda_precisa_de_voc%C3%AA._Urbanismo_t%C3%A1tico_na_cidade_de_S%C3%A3o_Paulo_entre_os_ativismos_e_as_l%C3%B3gicas_de_gest%C3%A3o_urbana
Cultura e desenvolvimento sustentável no discurso da ONU/Unesco.
Apresentação de Ruy Sardinha Lopes no III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia
Data: 23 a 25.11.2017
Local: Lisboa
Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar o percurso do conceito de desenvolvimento e sua ligação com o conceito de cultura presentes em alguns documentos e programas paradigmáticos das Nações Unidas, em especial o informe mundial, lançado por ocasião da conferência HABITAT III, “Cultura: futuro Urbano”, no sentido de melhor entender a acepção atual de tais termos, bem como as implicações culturais e econômicas de se tomar a cultura como um dispositivo de governança das populações e de sustentabilidade do sistema econômico vigente.
Palavras-chave: Cultura; desenvolvimento; Unesco; sustentabilidade.
Link: http://lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/article/view/3092/2997
Por uma epistemologia contra hegemônica: a contribuição do pensamento crítico latino-americano
Apresentação de Ruy Sardinha Lopes no XV Congresso Ibero-americano de Comunicação -IBERCOM
Data: 16 a 18.11.2017
Local: Lisboa
FOR A COUNTER-HEGEMONIC EPISTEMOLOGY: the contribution of Latin American critical thinking
Resumo
O presente artigo pretende refletir sobre a contribuição do pensamento crítico latino-americano, em especial o marxiano, para a construção de uma epistemologia contra hegemônica, apreendendo-o ao longo de sua história, mas em especial ao se debruçar sobre as determinações que mais recentemente impactam a região, as políticas e pensamento neoliberais
Palavras-Chave: epistemologia . América Latina 2. Contra-hegemonia.
Publicado em LIVRO DE ANAIS COMUNICAÇÃO, DIVERSIDADE E TOLERÂNCIA, XV Congresso Ibero-Americano de Comunicação IBERCOM 2017
11a. Bienal de Arquitetura de SP
NEC na Biblioteca da 11a. Bienal de Arquitetura de SP
Neste sábado, dia 04 de novembro, ocorreu a abertura da Biblioteca da Bienal de Arquitetura de São Paulo. Dentre os livros expostos, dois foram realizados no âmbito do NEC e um com participação de pesquisadores do grupo: GRU-111: contracartografias, Zonas Liminares e MCMV. Estes livros enfocam criticamente, por meio de trabalhos gráficos, ensaios fotográficos e textos, a produção de espacialidades arquitetônicas e urbanas e suas articulações com fenômenos econômicos e sociais: um terminal aeroportuário construído com uso de trabalho análogo ao escravo, condomínios fechados regidos por certas lógicas discursivas e espaciais, e um conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida e a construção e apropriação cotidiana de seus espaços.
Biblioteca Mario de Andrade,
de 04 de novembro a 15 de dezembro de 2017
“A Biblioteca, assumindo seu formato mais evidente, configura-se como uma grande coleção de livros. Aqui, apresenta-se como uma forma de raciocinar sobre os possíveis formatos de arquivo e encontra na Bienal um outro propósito: receptáculo desenhado para receber coleções de arquiteturas, leituras, registros, propostas e experiências.
A Biblioteca da Bienal nasceu como um segmento deste grande arquivo em construção – uma compilação de livros e publicações que se somam ao repertório da Bienal. Valorizamos o livro enquanto objeto tangível, sobretudo por sua capacidade de documentar processos sem restringi-los ou simplificá-los em um único registro.
O acervo apresentado disponibiliza materiais, conteúdos e debates para um público amplo e contribui para a construção de conhecimento sobre as diferentes formas de observar, mapear, representar, editar, construir e fazer a cidade. Os trabalhos apresentados abordam a diversidade do fazer arquitetônico, atravessando pluralidades culturais, versatilidades técnicas, multiplicidade de materiais e recursos, e ainda, possibilidades de usos.
Provenientes de mapeamentos realizados pelo Núcleo de Conteúdo da 11ª Bienal e das chamadas abertas, estes trabalhos são fruto de diversas mãos, capazes de não apenas retratar inovações no campo, mas de abrir espaço para outras vozes, perspectivas e saberes. A Biblioteca reúne uma variedade de conteúdos e formatos que permeiam os eixos de pesquisa, também presentes em exposições desta edição da Bienal de Arquitetura: Imaginário da Cidade e Utilidade Pública.
Disposta em suportes para livros e outras coleções, a Biblioteca possibilita ao visitante explorar materiais que vão do contexto acadêmico ao empírico, elucidando várias perspectivas. A Biblioteca é um espaço para ser vivido. Um convite à leitura e ao encontro com outras narrativas.” (fonte: https://www.facebook.com/events/1747130615593050/)
Contra – Seminário Internacional – Condutas
Sesc São Paulo e Escola da Cidade promovem em São Paulo “Contra – Seminário Internacional – Condutas: Políticas da arquitetura e trabalho escravo na contemporaneidade” | 4 – 8abril 2017
O Sesc São Paulo e a Escola da Cidade promovem de 4 a 8 de abril, o “Contra – Seminário Internacional – Condutas: Políticas da arquitetura e trabalho escravo na contemporaneidade”, evento concebido pelo projeto Contracondutas realizado nas unidades Belenzinho, Bom Retiro e Campo Limpo, e também na sede da Escola na Vila Buarque, centro da cidade de São Paulo. Nos cinco dias de evento, especialistas de 8 países se reúnem para discutir suas pesquisas em quatro painéis temáticos, mediados por professores da Escola da Cidade e uma conferência inédita. O evento se encerra no dia 8 de abril, com a abertura da exposição Contracondutas e o lançamento do número 3 da publicação Cadernos de Pesquisa da Escola da Cidade – Especial Contracondutas.
O projeto Contracondutas se origina da atuação do sistema de justiça do trabalho dentro das ações de combate e erradicação do trabalho análogo a escravo na construção do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 2013. Com a aprovação do Ministério Público do Trabalho, a Associação Escola da Cidade ficou encarregada de elaborar um projeto amplo e público que buscasse problematizar, difundir e transformar o conhecimento e a realidade do problema–enfrentamento nesse procedimento de justiça a partir de uma abordagem sobre a questão do trabalho análogo a escravo na contemporaneidade.
Com duração de um ano – maio de 2016 a maio de 2017 -, o projeto Contracondutas foi idealizado por uma equipe interdisciplinar de profissionais no âmbito do Conselho Técnico e opera como dispositivo que atravessa diversas atividades didáticopedagógicas da Escola da Cidade – Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, o programa de Estágios de Pesquisa Científica e Experimental – ao mesmo tempo que incorpora e provoca indagações acadêmicas, jornalísticas e artísticas, projetando-se em direção ao debate público do tema e seus impactos na cidade, nas relações sociais, na ocupação do território, nos fluxos migratórios, nas políticas públicas e nas produções culturais. A 12a edição do Seminário Internacional da Escola da Cidade toma emprestado o tema desse importante debate.
Programação (Inscrições a partir de 23/03)
Sesc Belenzinho: Dia 04/04 terça-feira
Abertura
Com: Danilo Santos Miranda (Diretor Regional do Sesc São Paulo) e Ciro Pirondi (Escola da Cidade) 14h
Painel 01: Arquitetura e Trabalho
Com: Beatriz Toni, arquiteta e Cristina Lima, mutirante do coletivo Usina (Brasil), Ana Luiza Nobre (PUC Rio e RIO NOW, Brasil) e Peggy Deamer (Universidade de Yale, Estados Unidos).
Mediação: Carol Tonetti e Ligia Nobre. | Das 14h às 17h.
Conferência: Arquitetura como Tecnologia Política
Com Felicity D. Scott (GSAAP Universidade de Columbia, Estados Unidos).
Das 18h às 20h30.
Sesc Bom Retiro e Escola da Cidade: Dia 05/04 quarta-feira.
Painel 02: Desenho de Estratégias
Com: Melanie Dodd (CSM e Muf Art Architecture, Grã-Bretanha), Manuel Ulloa (EA-HR, Chile) e Diego Barajas e Camilo García (Husos Arquitectos, Espanha e Colômbia).
Mediação: Amália dos Santos. | Das 14h às 17h.
Estúdio Vertical da Escola da Cidade
O projeto Contracondutas fez uma parceria com o Estúdio Vertical da Escola da Cidade e os convidados do XII Seminário Internacional participação nas bancas de avaliações dos alunos da Escola, desenvolvendo e costurando as questões anunciadas e discutidas durante o Seminário, aplicadas aos trabalhos dos estudantes.
Das 18h às 20h30.
Sesc Bom Retiro e Escola da Cidade: Dia 06/04 quinta-feira.
Painel 03: Contracartografias.
Com Pablo Ares do coletivo Iconoclassistas (argentina), Daniel Lima, artista, David Sperling (NEC/IAU USP) e André Mesquita, pesquisador.
Mediação: Marta Lagreca. | Das 14 às 17 horas.
Estúdio Vertical da Escola da Cidade
O projeto Contracondutas fez uma parceria com o Estúdio Vertical da Escola da Cidade e os convidados do Seminário Internacional participação nas bancas de avaliações dos alunos da Escola, desenvolvendo e costurando as questões anunciadas e discutidas durante o Seminário, aplicadas aos trabalhos dos estudantes.
Das 18h às 20h30.
Sesc Campo Limpo: Dia 07/04 sexta-feira
Painel 04: O Comum e o Direito: habilidade de resposta
Com: Rodrigo Bonciani (UNILA), Paulo Tavares e representante do site Repórter Brasil (a confirmar).
Mediação de Amália dos Santos | Das 14h às 17h.
Estúdio Vertical da Escola da Cidade
Das 18 às 20h30.
Escola da Cidade: Dia 08/04 sábado
Lançamento da Revista Cadernos de Pesquisa da Escola da Cidade # 3 – Especial Contracondutas.
Abertura da exposição coletiva “Contracondutas”.
Encerramento.
Das 15 às 18 horas.
Grátis.
Itinerância #19Festival
Conversa com Clara Ianni e David Sperling | Itinerância #19Festival
No dia 10 de agosto (quarta), às 20h, no programa público da exposição “Itinerância 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Obras Premiadas”, a artista Clara Ianni, uma das premiadas do #19Festival, encontra o arquiteto e pesquisador David Sperling para uma conversa sobre os trabalhos apresentados na mostra.
No evento, o arquiteto e a artista abordam temas relativos ao vídeo “Forma Livre” e à série de desenhos “Linha”, trabalhos focados nas discrepâncias entre discurso e prática, projeto e realidade, monumento e ruína. A série “Linhas” investiga as linhas no contexto da cartografia, abordando-as como evento político. Em “Forma Livre”, a artista usa áudios de entrevistas em que Oscar Niemeyer e Lucio Costa são interpelados sobre o massacre de operários revoltados com as condições desumanas de trabalho na construção de Brasília no ano de 1959.
SOBRE OS PARTICIPANTES
Clara Ianni é artista visual. Usa vídeo, instalação e objeto, entre outras linguagens, para investigar as relações entre arte, política e ideologia. Participou da 31ª Bienal de São Paulo (2014), do 33º Panorama da Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), e da 12ª Bienal de Istambul, Turquia (2011), entre outras. Foi assistente de curadoria da 7ª Bienal de Berlim, Alemanha (2012) e do Musée du Louvre, Paris (2008, 2009). Vive e trabalha em São Paulo.
David Sperling é arquiteto, professor-doutor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP e pesquisador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas – NEC/USP).
Itinerância 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Obras Premiadas
Sesc São Carlos
Av. Com. Alfredo Maffei, 700, São Carlos/SP
Visitação: de 13 de julho a 18 de setembro de 2016 | Terça a sexta, das 13h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h30.
Entrada gratuita, classificação livre
Fonte: Video Brasil | Clara Ianni
Arte, Cultura e Cidade
Lançamento e debate do livro: “ARTE, CULTURA E CIDADE – Aspectos político-estéticos contemporâneos”
(Vera Pallamin, 2015)
O livro reúne textos que tratam de relações contemporâneas entre cidade, cultura e arte, organizando-se em torno de três núcleos interligados: o primeiro diz respeito à relação entre o estético e o político; o segundo, à relação entre cidade, arquitetura, espaço público e cultura urbana; e o terceiro, à arte urbana.
O evento será realizado na próxima quarta-feira (27/04) às 18h,
no Auditório Paulo de Camargo e Almeida (IAU).
Mesa de Debate:
Vera Pallamin
Cibele Rizek
Ruy Sardinha
II Colóquio Cidades
O II Colóquio Cidades: experimentações sociais e criatividade politica parte de três premissas: i) o espaço urbano é socialmente produzido por forças contraditórias e desiguais; ii) a centralidade característica da forma urbana é um fator de convergência de infraestruturas, capitais, agentes, conhecimentos e redes de produção de culturas; iii) processos sociais gerais, muitas vezes abstratos, ganham feições concretas no espaço urbano. Tais premissas respaldam nosso diagnóstico, para o qual as cidades têm sido, nos últimos anos, vetor na reprodução das condições de dominação, exploração e segregação, mas também lugar por excelência de experimentações sociais, de esforços inventivos e, ainda, de uma imaginação aberta a novas formas de participação e sociabilidade. O objetivo do Colóquio é construir, por meio de abordagens interdisciplinares, uma crítica radical provida de disposição para o vislumbre de possiblidades, imbuída de criatividade e de perspectivas para uma cidade socializada.
17/05 – terça feira
9h15- Abertura
9h30-11h30 – Mesa – Empoderamento, cidadania ativa e subjetividade política
Peter P. Pelbart ( PUC SP)
Pablo Ortellado (USP)
Mediação: Fabiano Vianna ( USP)
11h30- 13h30 – Mesa – Henri Lefebvre e o fenômeno urbano: crítica radical e as aberturas ao possível
Ana Fani A. Carlos (USP)
Fraya Frehse (USP)
Mediação: Luiz Recamán (USP)
13h30 -15h00 – intervalo
15h00- 17h00 – Mesa – Ampliações no espaço público: luta por reconhecimento, redistribuição e desejo de participação
Rúrion de Melo (USP)
Inara Marin ( Cebrap)
Mediação: Jéssica Omena (USP)
17h00- 17h30 – café
17h30- 19h30 – Mesa – Participação e disputa pelo espaço urbano
Luciana Tatagiba ( Unicamp)
Raquel Rolnik (USP)
Mediação: Stella Paterniani (UNB)
18/05- quarta feira
10h00-12h00 – Mesa – A potência de uma cultura urbana em espaços híbridos
Isabella Rjeille ( Bienal SP)
Paolo Colosso( USP)
Mediação: Laura Sobral (USP)
12h00-14h00 – intervalo
14h00-16h00 – Mesa – Tecnopolítica: usos recentes e possibilidades das redes sociotécnicas no espaço urbano
Javier Toret ( Universidade Aberta de Catalunha)
Sérgio Amadeu da Silveira (UFABC)
Mediação: André Pasti ( USP)
16h00-16h30 – café
16h30- 18h30 – Mesa – Micro-utopias e intervenções artísticas: outros espaços e temporalidades
Amilcar Packer
Alex Flynn (Durham University)
Fabio Tremonte (Escola da Floresta)
Mediação: Rose Satiko (USP)
19/05- quinta-feira
10h00-12h00 – Mesa – Artes, tecnologias digitais e esgarçamento do imaginário urbano
Paula Braga ( UFABC)
David M. Sperling (USP)
Mediação: Ruy Luduvice ( USP)
12h00-14h00 – intervalo
12h00-14h00 – Mesa – Pesquisa, estética, etnografia: modos de produzir conhecimento
Pedro Cesarino (USP)
Ícaro Lira (Ocupação Hotel Cambridge )
Mediação: Pedro Costa (USP)
16h00-16h30 – café
16h30-18h30 – Mesa – Reconfigurações na Partilha do Sensível
Vera Pallamin (USP)
Dora Longo Bahia (USP)
Mediação: Ricardo Fabbrini (USP)
INSCRIÇÕES GRATUITAS NO LOCAL ( 30 mintuos antes )
Organização: Grupo de Estética Contemporânea, Alex Flynn e Jéssica Omena Valmorbida.
A rua de minha infância
A exposição A rua de minha infância apresenta diferentes maneiras de pensar a fotografia como modo de reencontrar ou inventar os universos subjetivos da infância. Em cartaz no Chalé Cristiano Osório no Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas a partir de 27 de fevereiro, às 20h.
A mostra reúne imagens de alunos do curso A fotografia e os sentidos do ver, promovido regularmente no centro cultural e ministrado por Luciano Costa.
Fonte:ims
Itinerância Videobrasil 2014-2015
Conversa com o Público, Sesc São Carlos, 2014
Diego Matos – curador-assistente do 18º Festival – e David Sperling – professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – conversam com o público durante a abertura da Itinerância do 18o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, no Sesc São Carlos. Cada um sob sua perspectiva, faz considerações sobre a função da arte como catalizadora de novas visões sobre o indivíduo e sobre a ressignificação do espaço urbano. Sperling aponta para a necessidade de se “fazer ver o que não é visto — fazer com que, de áreas consideradas ‘vazias’ pelo sistema, surjam narrativas que preencham esses contextos, mudando a maneira como enxergamos estes lugares”. Matos, por sua vez, ressalta o posicionamento do evento no cenário internacional das artes, que opera através de “olhares distintos sobre uma realidade distinta, que é a realidade deste Sul geopolítico — nosso foco curatorial — absorvendo discursos que estão fora do eixo tradicional da história da arte”. Presente no evento, a fundadora da Associação Cultural Videobrasil e curadora geral do Festival, Solange Farkas, reitera essa característica, ao dizer que “esse olhar em direção a nós mesmos e ao nosso lugar, é o lugar do Videobrasil no contexto das artes”.
David Sperling (São Paulo, Brasil) é arquiteto, professor-doutor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Campus São Carlos e pesquisador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas.
Diego Matos (Fortaleza, Brasil, 1979) é arquiteto e curador, é mestre e doutor pela FAU-USP. Foi curador-assistente do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Coordena o Núcleo de Acervo e Pesquisa da Associacão Cultural Videobrasil
Fonte:Associação Cultural Vídeo Brasil
31 Bienal de Arte de SP
Participação NEC nos Encontros Abertos da 31 Bienal de Arte de SP
Veja AQUI o texto publicado pelo Prof.Dr.David Sperling (Estado da Arte)
Fonte:31a Bienal
As consequências do desastre em Mariana
IEA Polo São Carlos realiza debate sobre consequências do desastre em Mariana
Quatro meses após o rompimento da barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco, no município de Mariana (MG), o desastre que espalhou rejeitos de minério ao longo de todo o curso do rio Doce ainda está em andamento. Milhares de pessoas tiveram suas vidas alteradas em função da lama: populações ribeirinhas perderam seu principal meio de subsistência e a captação de água em diversos municípios foi prejudicada.
Para discutir os efeitos da tragédia, que se estendem não apenas à questão ambiental, o Instituto de Estudos Avançados Polo São Carlos da USP realiza no dia 31 de março o debate “O Vale do rio Doce: um desastre em andamento”. O evento reunirá quatro debatedores e um moderador com diferentes experiências no tema.
Participantes:
Marcelo Tramontano (IAU-USP)
Luciano Costa (IAU-USP)
Rafael Lazzarotto Simioni (FDSM/Univás)
Reinaldo Duque Brasil (Depto. Botânica – UFJF)
Eduardo Mario Mediondo (Cemaden/EESC-USP)
Moderador: Marcel Fantin (IAU-USP)
O Vale do rio Doce: um desastre em andamento
31 de março, a partir das 19h
Auditório Jorge Caron, no campus 1 da USP São Carlos (Av. Trabalhador São-carlense, 400, Arnold Schimidt)
Evento gratuito e aberto ao público – Transmissão ao vivo pela internet
Inscrições e informações: pelo e-mail ieasc@sc.usp.br ou pelo telefone (16) 3373 9177
Ficha do evento: http://www.iea.usp.br/eventos/o-vale-do-rio-doce-um-desastre-em-andamento
Organização
Instituto de Estudos Avançados Polo São Carlos
Apoio
Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP
Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo
Leia mais AQUI
XX Congresso SIGraDi
O XX Congresso SIGraDi será realizado no dia 9, 10 e 11 de novembro de 2016 em Buenos Aires, Argentina. Ele está sendo organizado pela Faculdade de Arquitetura, Desenho e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires e do Centro Cultural San Martin. O primeiro Congresso da SIGraDi foi em Buenos Aires em 1997, este ano voltamos para a mesma cidade para celebrar o 20º Congresso. Nós convidamos você a participar desta ocasião especial de celebração e comemoração, progresso e novos projetos.
O tema escolhido “Crowdthinking” revela a inquietação dos pesquisadores em relação ao trabalho colaborativo, inteligência distribuída e pesquisa coletiva, mas, principalmente, sobre o pensamento transdisciplinar como uma construção baseada na multiplicidade e diversidade. Todos estes temas são essenciais e importantes não somente nas áreas do design e da arquitetura, mas também em áreas emergentes das ciências humanas e artes.
Atualmente, o projeto colaborativo é considerado como um dos elementos chaves para a mudança das cidades e da sociedade. Na sua génese manifesta a noção de que o mundo que nos rodeia é inadequado para muitas das necessidades da sociedade e de que a partir deste desenho pode ser melhorado. A investigação coletiva, combinada com inteligência distribuída, desenvolvimento social sustentável, pesquisa em design de ponta, teorias e estratégias computacionais geram uma parceria de pesquisa com base na participação e cognição de problemas complexos. Propõe-se uma abordagem em que os resultados das experiências podem construir um modelo, definir ou aplicar axiomas e levar a um resultado da aplicação destes. Em outras palavras, mapear desde os axiomas a situações reais de projeto e seguir suas consequências. Também inclui pesquisas para chegar à conjecturas dos processos, à criação de modelos computacionais e ao comportamento resultante do projeto do sistema.
Por outro lado, a necessidade de achar soluções para melhorar a qualidade de vida da sociedade e para o desenvolvimento sustentável, inclui preocupações sobre a integração do contexto físico e cultural das cidades, a educação em massa e a inclusão de desenho paramétrico, fabricação e prototipagem digital, e BIM como um sistema que organiza e assegura a correspondencia entre o desenho urbano físico com a proposta de arquétipos sustentáveis. Estas são algumas das preocupações onde a tecnologia vem oferecendo soluções apartir de pesquisas para melhorar o processo de projeto, integrando informações de forma paramétrica aos elementos da gráficos digital com indicadores. Essa integração permite que os diferentes profissionais de projeto possam trabalhar em conjunto sobre o mesmo modelo, com base em simulações, materializações e avaliações sobre dados mais aproximados à realidade, otimizando recursos. Projetos com maior responsabilidade social e ambiental pode ser alcançado através da integração no ensino e na prática profissional desta nova forma de projetar. Em relação à importância do tema para o ensino, antecipa-se um amplo intercâmbio que irá promover a auto-avaliação e reformulação dos paradigmas educacionais.
IMAGINÁRIO: CONSTRUIR E HABITAR A TERRA
IMAGINÁRIO: CONSTRUIR E HABITAR A TERRA
1° COLÓQUIO INTERNACIONAL
FAUUSP – SÃO PAULO – BRASIL
16 E 17 DE MARÇO DE 2016
O Colóquio Internacional Imaginário: Construir e Habitar a Terra ICHT 2016 visa ampliar as fronteiras do pensamento sobre as cidades no século XXI.
Diante da contemporaneidade do tema, que parece afunilar a noção de inteligência em mera eficiência produtiva, o evento é uma oportunidade para refletir e debater sobre cidades inteligentes e poéticas urbanas.
Afinal, o que é uma cidade inteligente? Quais parâmetros poderiam defini-la? A cidade inteligente é um fenômeno inédito ou algo intrínseco ao construir e habitar a Terra? Estariam poética e inteligência em polos antagônicos ou unidas neste processo? Que perspectivas críticas se delineiam hoje quanto ao construir e habitar a Terra? Que experiências e proposições projetuais apontam alternativas e demandam reflexões? Como as poéticas urbanas interagem, tensionam, subvertem e transformam as abordagens e questões em pauta?
O ICHT 2016 é um evento organizado pela FAUUSP e pela Université Jean Moulin Lyon 3 em parceria com o SENAC que será composto por dois encontros em 2016, o primeiro em São Paulo em Março e o segundo em Lyon em Outubro com o intuito de aprofundar o debate sobre questões pertinentes ao imaginário, ao construir e habitar a Terra, vinculadas às cidades ‘inteligentes’ e às poéticas urbanas. Uma segunda chamada de trabalhos para o encontro em Lyon será divulgada a partir de Março de 2016.
Homo Faber – Fabricação Digital na América Latina
A exposição “Homo Faber – Fabricação Digital na América Latina” mapeia, de forma inédita, os laboratórios de fabricação digital e outras iniciativas ligadas à área de arquitetura no contexto da América Latina, apresentando um cenário ainda recente, mas já efervescente, com a participação de 25 laboratórios de universidades, grupos de pesquisa, escritórios de arquitetura e pesquisadores independentes. Criada originalmente como atividade ligada ao congresso CAAD Futures 2015, em São Paulo, a exposição já esteve na Escola da Cidade, no Instituto de Estudos Avançados da USP Polo São Carlos e no Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Curadoria:
Prof. David Moreno Sperling (Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, IAU–USP) e Prof. Pablo Herrera (Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas, UPC)
Realização:
Museu Exploratório de Ciências (www.mc.unicamp.br)
Laboratório de Automação e Prototipagem para Arquitetura e Construção (www.lapac.fec.unicamp.br)
Apoio:
PRP–FAEPEX (Unicamp)
Abertura:
No dia 11 de março, 17h, haverá uma palestra do Prof. David Sperling (curador da exposição), seguida por uma discussão com a Prof. Gabriela Celani (Museu Exploratório de Ciências e LAPAC).
Atividades para o público:
A exposição oferecerá atividades de fabricação digital em horários especiais. Para consultar a programação acesse o site www.mc.unicamp.br.
Exposição “Homo Faber”
Local: Galeria da Casa do Lago
Rua Érico Veríssimo, 1011
Telefone: (19) 3521-7701
Data: 12/03 a 31/03/2016
Horário de funcionamento: Todos os dias das 8h30 às 22h00
Informações: (19) 3521-1810
lapac@fec.unicamp.br
Baixe o catálogo da exposição gratuitamente:http://www.fec.unicamp.br/~celani/caadfutures_2015/homofaber_catalogue.pdf
32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
Sob o título Incerteza viva [Live Uncertainty], a 32a Bienal de São Paulo busca refletir sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição acontece de 10 de setembro a 11 de dezembro de 2016 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, reunindo aproximadamente 90 artistas e coletivos, 54 deles agora anunciados.
32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
10 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga