organização NEC

Palestra Sternschanze: um distrito entre o turismo, o protesto e a gentrificação

Profa. Dra. Ursula Kirschner – Leuphana Universität Lüneburg  

Auditório IAU.USP     24.10   18h

Profa. Dra. Ursula Kirschner leciona e realiza pesquisas há mais de 20 anos na na Escola de Sociedade e Cultura da Leuphana Universität Lüneburg. Como Diretora do Instituto de Pesquisa em Cultura e Espaço Urbano, seu trabalho foca na interseção entre arquitetura e espaços urbanos. Estudou arquitetura na Universidade de Artes de Berlim e obteve seu doutorado na Universidade de Belas Artes de Hamburgo.

Seu período como pesquisadora visitante no IAU-USP é financiado pela Fundação von Humboldt no contexto de uma pesquisa sobre cartografias e etnografia urbana em parceria com o prof. David Sperling.

Luiz Recamán

Otávio Paz dizia que a poesia é uma operação capaz de mudar o mundo, é revolucionária por natureza; em certo sentido, é uma oração, uma prece ao vazio, um convite à viagem, um diálogo com a ausência, magia. É um “caracol que ressoa a música do mundo”. 

Em certo sentido, este grupo de pesquisa, que chamamos carinhosamente de apenas “NEC”, foi criado de modo a dar vazão a esta música do mundo que ecoava e inquietava, como se clamando por um violão ou uma flauta para ser tocada. Foi assim que, em 2006, ele foi vislumbrado pelos professores do então Departamento de Arquitetura e Planejamento da EESC, atual Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Luiz Recamán e Ruy Sardinha. Formulado inicialmente como um grupo de estudos de estética e arquitetura (GEA), as discussões sobre o Belo, o Sublime e o Horror à luz da cena contemporânea marcaram a retomada da interlocução e aflições que os dois amigos e professores mantinham desde o tempo da graduação na FFCLH, inspirados pelas lentes de Otília Arantes, que mais tarde viria a se tornar a orientadora de ambos.

No começo, não importava tanto se não houvesse público para assistir ou mais pessoas interessadas em participar das discussões. Em certo sentido, poderia ser como aquela espécie de diálogo com o vazio; em algum outro momento, as vozes deste solo ou dueto haveriam de se transformar em coro. A poesia tem esse tanto de fé mesmo.  

Pouco tempo depois, o grupo de estudos se institucionaliza como Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas, nome também da disciplina oferecida por ambos no Programa de Pós-graduação do IAU. Hoje, quase 20 anos depois, o NEC viu florescer essas sementes carinhosamente plantadas, com uma diversidade de pesquisadores, professores, alunos, ouvintes, e podemos, de fato, dizer, com uma boa dose de alegria e orgulho, o quanto esse coro-caracol compõe-se já em uma canção sólida, cuja melodia entremeia-se por diversas vozes e arranjos.

Mas, é também hoje, com praticamente a mesma dose invertida em desalento, que anunciamos a passagem daquele que foi um dos idealizadores do grupo, o nosso querido Luiz Recamán. 

Recamán, como os alunos costumavam chamar, foi professor em São Carlos de 2003 a 2010, participando da formação de diversos alunos de graduação e da pós-graduação. Era conhecido e lembrado, mesmo anos após sua saída do IAU, por suas aulas eloquentes e profundas, por seu humor preciso, por sua generosidade na relação com os alunos e orientandos, por sua humildade no tratamento com as pessoas. Não tinha receio de falar “eu também não sei” ou “eu também precisava entender melhor” sobre determinado assunto. Ao mesmo tempo, era certo consenso a menção ao Recamán como um dos professores mais brilhantes e sensíveis que o IAU já teve. 

Suas orientações eram sempre momentos de verdadeiras sínteses e lampejos – ele era capaz de organizar aquele caos presente em cada microcosmo de inquietações – comuns em pesquisas acadêmicas – em um raciocínio linear; em linguagem, afinal. Assim, conseguia lapidar em nós nossa própria potência e ajudava-nos a entender nossas próprias angústias. 

Suas palavras, sejam proferidas em aulas, conversas ou orientações, impactavam para muito além dos limites da sala de aula ou do universo acadêmico: elas levavam muitos (de nós), com uma mistura de admiração – por sua facilidade e clareza na articulação das ideias – e estupefação, dada a densidade dos conteúdos discutidos – cuja compreensão parecia demasiadamente volátil para um mero mortal – a questionar nossa relação e nosso papel neste mundo que se apresenta tal como está. Pois é certo que elas causavam um descentramento de nós mesmos, absolutamente necessário para que qualquer transformação se torne possível. 

Por isso, com esse misto de tristeza e inconformismo, de carinho e saudade, cientes de que nenhuma nota é capaz de abarcar a riqueza do percurso de um indivíduo ou a dimensão de seu legado, manifestamos aqui, em nome do NEC, nossa profunda e eterna gratidão ao nosso querido Luiz Recamán, com a confiança de que seus ensinamentos, suas palavras e seu jeito de ser – sua poesia, enfim – continuarão ecoando das mais ricas e diversas formas em todos nós. 

Projetos PUB 2023/2024 no NEC.IAU.USP. Inscreva-se!


[Imagem: Unsplash/James Wainscoat]

O NEC.IAU.USP teve 13 projetos aprovados no edital do Programa Unificado de Bolsas da USP – Edital 2023/2024, nas modalidades Pesquisa, Cultura e Extensão, e Ensino. Alunos interessados devem se inscrever pelo sistema Juno entre 01 e 15/08. O processo de seleção se dará entre 16 e 31/08, após o contato dos professores responsáveis.

Modalidade Pesquisa

Ambientes e Aglomerados Urbanos Criativos: os patrimônios Industriais tombados e reconvertidos do interior do estado de São Paulo

Prof. Dr. Ruy Sardinha Lopes

Bolsa(s): 1

O impacto e reverberações dos novos ambientes e aglomerados urbanos “criativos”- empreendimentos de cultura, entretenimento, inovação, centros culturais, fab-labs, media-labs, co-working, incubadoras ou campus de inovação – na paisagem urbana e desenvolvimento social e econômico ainda são pouco conhecidos e estudados, em especial no que se refere ao interior do estado de São Paulo. Não obstante a diversidade tipológica e programática desses espaços, chama a atenção o crescente uso do patrimônio industrial disponível reconvertido para esses novos usos, de forma que às questões decorrentes da implantação e uso atuais desses espaços se somam àquelas oriundas da necessária salvaguarda e conservação não apenas da materialidade de tais edificações mas também a memória do conjunto das atividades e relações laborais e sociais ali constituídas. Frequentemente tais ambientes e aglomerados “criativos” são também espaços da memória coletiva. A presente pesquisa tem como objetivo geral o estudo desses espaços, quer no que se refere às suas tipologias, formas de implantação, ecossistemas produtivos e de consumo, usos e novas dinâmicas urbanas, bem como, no caso específico dos patrimônios industriais reconvertidos, as relações entre os novos usos e as questões patrimoniais. Como objetivo específico, dada a necessidade de maior conhecimento do estoque de bens patrimoniais industriais salvaguardados ou em processos que foram ou estão sendo reconvertidos no interior do estado de São Paulo, propomos o mapeamento a partir dos processos existentes nos diversos órgãos de preservação – federal, estadual e municipal.

Andarilhas urbanas: práticas caminhantes de mulheres latinoamericanas

Prof. Dr. David Sperling

Bolsa(s): 1

Esta proposta de projeto de pesquisa está vinculada ao Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas (NEC-IAU.USP) do qual este proponente faz parte. Esta pesquisa se coloca na esteira dos estudos sobre psicogeografia e deriva, práticas de estudo da geografia urbana. Para Careri (2017), deriva é palavra de origem náutica que expressa a “ambiguidade do perder-se conscientemente, procurando dosar o desejo e o acaso, o racional e o irracional, o projeto e o antiprojeto”. Contudo, muito já se escreveu sobre as derivas em solos europeus, e se faz necessário navegar em direção ao Sul e situar a perspectiva epistemológica na experiência social do outro lado da linha. Um outro lado marcado pela repressão da “colonialidade de poder e de saber”, nas palavras de Quijano (2010), que sugere então inserir a corporeidade no centro da luta contra a colonialidade para devolver aos indivíduos o controle das instâncias básicas da sua existência social: trabalho, sexo, subjetividade e autoridade. Se pensarmos na cidade enquanto o espaço no qual os indivíduos existem socialmente, o Flâneur de Baudelaire personifica o sujeito que mais goza do direito de deambular pela cidade explorando sua subjetividade e a do espaço sem ter o corpo violado – o homem branco europeu rico. Opondo-se à literatura da modernidade que descreve quase unicamente a experiência dos homens, invisibilizando as relações das mulheres com a cidade, esta pesquisa propõe-se a traçar um panorama contemporâneo das práticas caminhantes das mulheres latinoamericanas e a partir delas tomar São Carlos como mar pelo qual uma andarilha urbana propõe-se a navegar e a parar. A andarilha urbana é, nas palavras de Lauren Elkin (2016) “determinada, engenhosa e profundamente sintonizada com o potencial criativo da cidade e as possibilidades libertadoras de uma boa caminhada”. Distanciando-se de une femme passante de Baudelaire, a mulher agora não é mais objeto mas sim sujeito do olhar caminhante.

Atlas do Chão: territórios moventes

Prof. Dr. David  Sperling

Bolsa(s): 1

O presente projeto se insere no escopo do Projeto Atlas do Chão (https://www.atlasdochao.org/), em desenvolvimento em parceria com universidades brasileira e estrangeira, com o objetivo de explorar práticas cartográficas críticas para a visibilização de práticas de cuidado, bem como de processos de expropriação e colonialidade que se expressam no chão, hoje e historicamente, compreendendo o chão com um arquivo e um ser vivo. Os/as bolsistas atuarão junto à equipe do projeto na estruturação das Constelações “Saúde Planetária” e “Wake for Saracura”, com as quais pretende-se discutir criticamente a devastação de recursos naturais, o deslocamento de povos originários, e apagamentos simbólicos, dentre outros tópicos. Ambas constelações são caracterizadas por configurarem “territórios moventes”, em termos conceituais (como a própria noção de saúde planetária) e físicos (como os rastros de um rio encoberto). Este projeto dá continuidade ao projeto “Atlas do chão: territórios da (In)dependência” realizado no período anterior.

Corpos que (não) importam:  MASP e a arte indígena contemporânea

Prof. Dr. Ruy Sardinha Lopes

Bolsa(s): 1

Partindo das análises de Judith Butler e Michel Foucault sobre o papel de determinadas construções discursivas na instituição de normatividades e processos de assujeitamento o presente projeto de pesquisa pretende investigar a conformação de regimes artísticos de (in)visibilidade. Tal discussão ganha relevância a partir daquilo que alguns teóricos vem chamando de “giro decolonial” da arte contemporânea e que, no Brasil, tem se traduzido por uma aumento exponencial de artistas, curadores, exposições e publicações voltadas para esse questão. Tendo em vista que tais “insurgências” não se fazem sentir da mesma forma nas instituições artísticas, o projeto toma como objeto de investigação o Museu de Arte de Sâo Paulo e sua recente “guinada indígena” como forma de se analisar os limites e alcances desta inflexão no cenário artístico nacional.

Estados de Paisagem: olhar, corpo e habitar

Prof. Dr. Luciano Bernardino da Costa

Bolsa(s): 1

Esse projeto pretende dar continuidade à pesquisa retomada em 2023, e inicialmente desenvolvida de 2016 a 2018, a respeito do processo de implantação e ocupação do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, unidade Eduardo Abdelnur, localizada em São Carlos. A abordagem em desenvolvimento trata das relações e rebatimentos entre experiência do corpo, habitação, paisagem circundante e representação visual, considerando a inserção geográfica do conjunto habitacional que se caracteriza pela amplitude da paisagem em zonas urbanas periféricas em contraponto aos espaços restritos do interior das residências. Tal situação espacial replica um modelo de cidade pautado pela abrupta descontinuidade dessas regiões com a malha urbana e suas implicações quanto ao acesso a bens e serviços, mobilidade urbana e disponibilidade de trabalho, além do empobrecimento da diversidade social e cultural. Como modo de articulação entre imersão na paisagem, visualidade e processos urbanos, esta etapa tem como objetivo o aprofundamento em concepções teóricas e metodológicas baseadas nas noções de constelação e de Atlas, em Walter Benjamin e Aby Warburg, e na ideia de paisagem como experiência sensível associadas, ou não, a dispositivos de representação. Além disso, espera-se dar uma maior atenção à produção visual, ampliar o número de entrevistas e desenvolver um projeto gráfico (ou expositivo) que consolide os resultados e permita uma devolutiva à comunidade. Destaca-se que as leituras fundantes já foram realizadas, assim como quatro entrevistas que estão sendo objeto de análise. Por fim, tal abordagem permite estabelecer um frutífero diálogo com outros colegas da Instituição (IAU USP) que tratam da questão habitacional a partir de um viés que valoriza a experiência imersiva e os processos de representação, valendo-se da fotografia, da colagem e do mapeamento, tanto em seu aspecto sensível quanto de documentação e diagnóstico de área.

In-between spaces: possibilidades do habitar poético nas propostas lúdicas de Aldo van Eyck

Profa. Dra. Carolina Akemi M. M. Nakahara

Bolsa(s): 1

Este Projeto de Pesquisa PUB está vinculado ao projeto “Poiesis: apropriação e produção do espaço por meio da participação”, cujo objetivo é compreender os sentidos e o alcance da poiesis em A&U. Propõe-se, como objetivo geral aqui, compreender o papel da dimensão lúdica da arquitetura para a construção do habitar poético – parte do direito à cidade lefebvriano. Toma-se a noção do habitar do filósofo francês Henri Lefebvre, como um modo de se apropriar e de produzir o espaço que não se restringe ao âmbito econômico, mas, sim, abarca um modo de ser, de saber e de se posicionar no mundo do homem. Por isso, está em íntima relação com o sentido da poiesis (fazer poético), a qual, segundo o arquiteto Johan Huizinga, é uma função lúdica. À luz dessa chave conceitual, propõe-se, como objetivo específico, o estudo da noção de “in-between space” – espécie de trabalho lúdico em espaços remanescentes urbanos – no arquiteto holandês Aldo van Eyck. O projeto justifica-se pela demanda eminente ao direito à cidade, para qual a crítica ao funcionalismo moderno parece ainda não ter encontrado uma saída plausível. Além disso, espera-se que a compreensão dos sentidos do habitar abra caminhos de reumanização e democratização na concepção de espaços arquitetônico-urbanos. Através da reflexão teórico-conceitual-metodológica e do estudo crítico de fenômenos sócio-espaciais históricos, acredita-se que este tipo de reflexão irá ao encontro da premência de novos instrumentos críticos e projetuais para se pensar a A&U, ao mesmo tempo em que aprofundará o debate a respeito das possibilidades atuais de apropriação social do espaço.

O comum no direito à cidade: as tipologias do urbanismo tático

Profa. Dra. Carolina Akemi M. M. Nakahara

Bolsa(s): 1

Este Projeto de Pesquisa PUB está vinculado ao projeto “Poiesis: apropriação e produção do espaço por meio da participação”, cujo objetivo é compreender os sentidos e o alcance da poiesis em A&U. Propõe-se, como objetivo geral aqui, compreender as relações entre o conceito de “commons” (comum) e processos participativos de urbanismo tático para a construção do direito à cidade lefebvriano. Parte-se de uma aproximação entre o direito à cidade do filósofo francês Henri Lefebvre – que implica um habitar como um modo de se apropriar e de produzir o espaço – e o sentido dos “commons”, como aquilo que se torna compartilhado e se opõe ao conceito de propriedade, tal como debatido por Christian Laval e Pierre Dardot. À luz dessa chave conceitual, propõe-se, como objetivo específico, o estudo tipológico, isto é, sobre o método e a teoria utilizados das propostas projetuais do que tem sido chamado como urbanismo tático, que trabalha com intervenções urbanas participativas. O projeto justifica-se pela demanda eminente ao direito à cidade, para qual a crítica ao funcionalismo moderno parece ainda não ter encontrado uma saída plausível. Além disso, espera-se que a compreensão dos sentidos do habitar abra caminhos de reumanização e democratização na concepção de espaços arquitetônico-urbanos. Através da reflexão teórico-conceitual-metodológica e do estudo crítico de fenômenos sócio-espaciais históricos, acredita-se que este tipo de reflexão irá ao encontro da premência de novos instrumentos críticos e projetuais para se pensar a A&U, ao mesmo tempo em que aprofundará o debate a respeito das possibilidades atuais do habitar e do direito à cidade por meio da participação.

O Patrimônio Industrial ao longo do rio Tietê – usos e readaptações

Profa. Dra. Amanda Saba Ruggiero

Bolsa(s): 1

O projeto de pesquisa O Patrimônio Industrial ao longo do rio Tietê – usos e readaptações é desdobramento de pesquisa anterior, que teve como foco o estudo da Cia de Tecelagem São Pedro, atual Museu Fama em Itu-SP. Ao olhar para esta região, um conjunto significativo de complexos fabris foi identificado, demonstrando potencial interesse para ampliar os estudos sobre as readaptações e usos do patrimônio industrial. Sabemos que o estado de São Paulo foi preponderante na industrialização nacional e edificou um importante conjunto de plantas industriais, atualmente complexos antigos e obsoletos, decorrentes da modernização das cadeias produtivas e do deslocamento das atividades fabris para outras localidades, nomeado por processos de desindustrialização. Muitas vezes a redução progressiva das atividades e plantas fabris também implica a ausência de investimentos em importantes parcelas do território urbano, sendo sua reativação uma preocupação constante do poder público e da sociedade civil. A diversidade programática desses espaços fabris, permite a reconversão e outros usos do patrimônio industrial disponível, assim questões decorrentes da implantação e dos usos desses espaços se somam a necessária salvaguarda e conservação, tanto da materialidade de tais edificações como da memória do conjunto das atividades e relações laborais e sociais ali constituídas, podendo considerar tais conjuntos como espaços da memória coletiva e da paisagem cultural. A presente pesquisa tem como objetivo geral o estudo desses espaços edificados ao longo do Rio Tietê, especialmente no trecho entre as cidades de Itu, Salto e Porto Feliz. Pretende-se identificar estes complexos industriais, quanto às suas tipologias, formas de implantação, usos e novas dinâmicas urbanas, bem como as relações entre os novos usos e as questões patrimoniais. Como objetivo específico, cotejar os estudos realizados e realizar uma análise comparativa dos mesmos, tendo em vista as relações materiais e imateriais consideradas em cada caso.

Modalidade Cultura e Extensão

Cidade que Educa: transformando ruas, bairros e pessoas

Profa. Dra. Amanda Saba Ruggiero

Bolsa(s): 2

O Projeto “Cidade que Educa: transformando ruas, bairros e pessoas”, tem como objetivo promover a formação e a cidadania ativa por meio da qualificação de espaços públicos urbanos visando a construção de uma cidade educadora). A parceria entre universidades, poder público, associação de moradores, comunidade escolar e grupos organizados, visa articular estes agentes para a transformação urbana, com ênfase na qualificação dos espaços públicos, pensados a partir de intervenções de baixo custo. As intervenções têm como finalidade incentivar a mobilidade ativa, a relação da natureza na cidade, a promoção do lazer, do convívio e da saúde na cidade. Sua importância justifica-se por ampliar ações socioeducativas que favorecem a qualidade de vida, o senso de coletividade, ativar o potencial da comunidade ao reivindicar mudanças em larga escala e a longo prazo. O Cidade que Educa é um projeto piloto, cujo potencial é tornar-se uma referência para outras realidades semelhantes na cidade de São Carlos.

Imaginar cidades outras: táticas e técnicas criativas como meio ao direito à cidade

Profa. Dra. Carolina Akemi M. M. Nakahara

Bolsa(s): 2

Este Projeto de Extensão PUB está vinculado ao projeto “Poiesis: apropriação e produção do espaço por meio da participação”, cujo objetivo é compreender os sentidos e o alcance da poiesis em A&U. Propõe-se, como objetivo geral aqui, refletir sobre o alcance das táticas urbanas enquanto atividade poética que possibilita o direito à cidade. A partir do filósofo Henri Lefebvre, toma-se a noção de poiesis enquanto uma produção que não se restringe ao âmbito econômico, mas, sim, abarca um modo de ser, de saber e de se posicionar no mundo do homem; o direito à cidade, por sua vez, implica um habitar que envolve uma apropriação criativa do espaço urbano. À luz dessa chave conceitual, propõe-se, como objetivo específico, o estudo prático e compositivo de técnicas, mídias e linguagens visuais criativas diversas – tais como o desenho, a fotografia e instrumentos gráficos correlatos – enquanto atividade poética, isto é, para a mapeamento, investigação, imaginação e produção do habitar, a saber, de espaços arquitetônicos e urbanos outros. Ao lançar um outro olhar para a cidade, busca-se “trazer à luz” lugares arquitetônicos e urbanos vacantes, isto é, passíveis de intervenção e transformação. O projeto justifica-se pela demanda eminente ao direito à cidade e pela necessidade de compreensão metodológica de instrumentos que possibilitem a reumanização e democratização na concepção de espaços arquitetônico-urbanos.

Rastros, apagamentos e coexistências: uma cartografia do chão do Bixiga

Prof. Dr. David Sperling

Bolsa(s): 2

O presente projeto se insere no escopo do Atlas do Chão (https://www.atlasdochao.org/), em desenvolvimento em parceria com universidades brasileira e estrangeira, coletivos e moradores do bairro do Bixiga, na cidade de São Paulo. Tem como objetivo explorar práticas cartográficas críticas para a visibilização de rastros, apagamentos e coexistências no Bixiga, as quais revelam processos de expropriação e colonialidade: o tamponamento do Córrego Saracura, a invisibilização da comunidade negra, os estereótipos da italianidade, o deslocamento da Escola de Samba Vai-Vai, o aparecimento de restos de ocupação quilombola no pátio de obras da construção da Estação de Metrô Vai-Vai Saracura, dentre dentros. Todos eventos que se expressam no chão, convertido em arquivo. Os/as bolsistas atuarão junto à equipe do projeto na estruturação de um inventário de rastros, apagamentos e coexistências no chão do Bixiga, realizado diretamente com a comunidade e coletivos do bairro e no acompanhamento da artista Maria Thereza Alves, que realizará uma obra e um workshop vinculados a este projeto de extensão buscando discutir criticamente a devastação de recursos naturais, o deslocamento de povos originários, e apagamentos simbólicos, dentre outros tópicos.

Modalidade Ensino

Da concepção bidimensional, ao objeto, ao espaço: uma análise a de Amilcar de Castro

Prof. Dr. Luciano Bernardino da Costa

Bolsa(s): 1

Um aspecto fundamental no aprendizado em arquitetura e urbanismo é a aquisição de um raciocínio espacial originado frequentemente em estudos bidimensionais (desenho, recorte, dobradura e etc). Tais operações tem sua expressão de força e síntese na produção moderna e em obras de artistas como Amilcar de Castro. A considerar a produção deste artista, este projeto visa compreender e problematizar os processos de passagem do bi ao tridimensional e os contextos e referências estéticas que os suportam. Em um segundo momento pretende estabelecer relações com obras de artistas semelhantes que colocam em discussão suas relações com o lugar e a cidade.

Levantamento, pesquisa e base de dados de materiais adequados à aplicação em mobiliários urbanos.

Profa. Dra. Amanda Saba Ruggiero

Bolsa(s): 1

O objetivo do projeto é fazer um levantamento de materiais desenvolvidos por pesquisas ou em desenvolvimento, que possuem características potenciais para serem aplicados em elementos/mobiliários urbanos. Trata-se de compor uma base de dados, com diferentes tipos de materiais, estudando suas principais características, vantagens e desvantagens de seu emprego. Esse levantamento será feito primeiramente por meio de pesquisa e levantamento bibliográfico, procurando estabelecer uma análise das principais publicações sobre o tema. A segunda parte, envolve a pesquisa de campo, procurando conhecer os laboratórios, grupos e pesquisadores atuantes na cidade de São Carlos, essencialmente na Universidade de São Paulo – USP e na Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR. Inicialmente com especial atenção voltada aos cursos de Engenharia de Materiais, Engenharia Química e Engenharia Civil. O mapeamento destes grupos será feito por meio de entrevistas com professores e pesquisadores.

A palestra de Laura Kemmer no Seminário NEC 2023 está online

A prof. Dra. Laura Kemmer (Humboldt University e Cátedra von Martius Alemanha-Brasil de Ciências Humanas e Desenvolvimento Sustentável – DAAD-USP) proferiu a palestra de abertura do Seminário de Pesquisa 2023 no dia 11 de abril de 2023.

Intitulada “Spurenicherung – Reter traços. O Chão Urbano como Arquivo de Ecologias Reparadoras”, a palestra se baseou na tradição artística alemã de Spurenicherung/Rastrodetecção para explorar como novas formas de cura, reparo e reparação emergem do espaço urbano e, em particular, dos seus chãos, ao mesmo tempo orgânicos e construídos, elementares e poluídos. Em uma primeira parte da palestra, explorou como os “solos de entulhos” (rubble soils) da Berlim pós-guerra, a partir dos anos 70, geraram novas alianças entre artistas e cientistas de solo que contradiziam imaginários de “pureza elementar” e de “renaturalização”, apresentando assim os solos urbanos como arquivos perturbadores. Em seguida, voltou-se para a cidade de São Paulo atual para argumentar que novos movimentos ecopolíticos que traçam os chãos urbanos em busca dos seus rios escondidos e comunidades ribeirinhas não estão simplesmente “evidenciando”, mas produzindo coletividades humano-materiais de testemunhas que promulgam múltiplos passados, presentes e futuros para reivindicar justiças ambientais e práticas de reparação dos mais variados tipos.

Kemmer atua com Estudos Urbanos (Antropologia-Geografia), é coordenadora do Projeto “Designing with the Planet. Connecting riparian zones of struggle in São Paulo, Jakarta, and Berlin” (Governing through Design-South Designs initiative, Swiss National Science Foundation) e pesquisadora associada no projeto “Re-scaling Global Health. Human Health and Multispecies Cohabitation on an Urban Planet” (Berlin University Alliance).

Palestra de Laura Kemmer (Cátedra DAAD-USP)

O NEC.IAU.USP recebe a prof. Dra. Laura Kemmer (Humboldt University e Cátedra von Martius Alemanha-Brasil de Ciências Humanas e Desenvolvimento Sustentável – DAAD-USP) para a palestra de abertura do Seminário de Pesquisa 2023. Kemmer atua com Estudos Urbanos (Antropologia-Geografia), é coordenadora do Projeto “Designing with the Planet. Connecting riparian zones of struggle in São Paulo, Jakarta, and Berlin” (Governing through Design-South Designs initiative, Swiss National Science Foundation) e pesquisadora associada no projeto “Re-scaling Global Health. Human Health and Multispecies Cohabitation on an Urban Planet” (Berlin University Alliance).

Palestra: Spurenicherung – Reter traços. O Chão Urbano como Arquivo de Ecologias Reparadoras

Dia 11-04 19h
Local: Auditório Paulo de Camargo e Almeida – IAU-USP

Resumo: Esta palestra se baseia na tradição artística alemã de Spurenicherung/Rastrodetecção para explorar como novas formas de cura, reparo e reparação emergem do espaço urbano e, em particular, dos seus chãos, ao mesmo tempo orgânicos e construídos, elementares e poluídos. Em uma primeira parte da palestra, vou explorar como os “solos de entulhos” (rubble soils) da Berlim pós-guerra, a partir dos anos 70, geraram novas alianças entre artistas e cientistas de solo que contradiziam imaginários de “pureza elementar” e de “renaturalização”, apresentando assim os solos urbanos como arquivos perturbadores. Passo então para a São Paulo atual para argumentar que novos movimentos ecopolíticos que traçam os chãos urbanos em busca dos seus rios escondidos e comunidades ribeirinhas não estão simplesmente “evidenciando”, mas produzindo coletividades humano-materiais de testemunhas que promulgam múltiplos passados, presentes e futuros para reivindicar justiças ambientais e práticas de reparação dos mais variados tipos.

Seminário de Pesquisa NEC.IAU.USP 2023

Acontece nos dias 11 e 12 de abril o Seminário de Pesquisa 2023 do NEC.IAU.USP. A programação é composta por palestra com convidada internacional e mesas temáticas que articulam pesquisas de mestrado, doutorado e iniciação científica atualmente em desenvolvimento no grupo.

A palestra de abertura, “Spurenicherung – Reter traços. O Chão Urbano como Arquivo de Ecologias Reparadoras”, será proferida pela Profa. Dra. Laura Kemmer (Humboldt University e Cátedra von Martius Alemanha-Brasil de Ciências Humanas e Desenvolvimento Sustentável – DAAD-USP). Kemmer atua com Estudos Urbanos (Antropologia-Geografia), é coordenadora do Projeto “Designing with the Planet. Connecting riparian zones of struggle in São Paulo, Jakarta, and Berlin” (Governing through Design-South Designs initiative, Swiss National Science Foundation) e pesquisadora associada no projeto “Re-scaling Global Health. Human Health and Multispecies Cohabitation on an Urban Planet” (Berlin University Alliance).

Resumo: Esta palestra se baseia na tradição artística alemã de Spurenicherung/Rastrodetecção para explorar como novas formas de cura, reparo e reparação emergem do espaço urbano e, em particular, dos seus chãos, ao mesmo tempo orgânicos e construídos, elementares e poluídos. Em uma primeira parte da palestra, vou explorar como os “solos de entulhos” (rubble soils) da Berlim pós-guerra, a partir dos anos 70, geraram novas alianças entre artistas e cientistas de solo que contradiziam imaginários de “pureza elementar” e de “renaturalização”, apresentando assim os solos urbanos como arquivos perturbadores. Passo então para a São Paulo atual para argumentar que novos movimentos ecopolíticos que traçam os chãos urbanos em busca dos seus rios escondidos e comunidades ribeirinhas não estão simplesmente “evidenciando”, mas produzindo coletividades humano-materiais de testemunhas que promulgam múltiplos passados, presentes e futuros para reivindicar justiças ambientais e práticas de reparação dos mais variados tipos.

PROGRAMAÇÃO

Dia 11-04

19:00 palestra de abertura: Spurenicherung – reter traços. O chão urbano como arquivo de ecologias reparadoras – Laura Kemmer
Local: Auditório Paulo de Camargo e Almeida – IAU-USP

Dia 12-04

08:30 abertura das mesas
Local: auditório paulo de camargo e almeida: iau-usp

09:00 tensionamentos do espaço público I

Mediadores: prof. Dr. Gabriel Ramos (UFG) e prof. Dr. Fábio Lopes de S. Santos

Articul[ação] | Diálogos e narrativas de um território em disputa | Ana Isabel Oliveira Ferreira – doutorado

Mulheres no graffiti: perspectivas da prática em contexto metropolitano | Ana Luísa Silva Figueiredo – mestrado

O cotidiano como dispositivo: a reforma da praça e uma prática com as imagens | Ana Flávia Maximiano Marú – mestrado

Investigações críticas acerca do urbanismo tático: [in]congruências e disputas | Ana Carolina Martins Dias Felizardo – mestrado

Do artista ao hipsterismo: produção da arte diluída na produção da cidade | Ana Paula Guaratini – mestrado

10:45 tensionamentos do espaço público II

Mediadores: profa. Dra. Carol Tonetti (Escola da Cidade) e prof. Dr. David Sperling

Espaço público em disputa: cartografia dos coletivos artísticos em Aracaju | Mariane Cardoso de Santana – mestrado

Cartografia das controvérsias: a polarização do debate sobre o futuro do minhocão | Gabriela Romano López – mestrado

Desvendando o espaço público: disputas e ocupações em contexto urbano | Nayara Benatti – doutorado

Racionaliza-ação: controvérsias da construção racionalizada de um conjunto habitacional | Giovanni Bussaglia – mestrado

14:00 mapear, caminhar e narrar: memórias do percurso e do lugar

Mediadores: prof. Dr. Arthur Cabral (FAAC-UNESP) e prof. Dr. Luciano B. da Costa

Caminhar, cartografar e escrever: uma investigação interseccional na cidade de Brasília | Ana Clara Vieira Costa – ic

Entre caminhar e mapear: uma investigação poética por meio do caminhar, desenhar e mapear cidades goianas | Ana Vitória Freitas da Silva – mestrado

Apreensão sensível da paisagem através do caminhar | Carolina Cardi Pifano de Paula – mestrado

Cartografia de um território improvável | Alexandre Arthur Silveira – mestrado

As casas que habitamos: um estudo das narrativas sobre espaços domésticos e suas apropriações em cidades goianas | Júlia França de Melo – mestrado

Estados de paisagem: olhar, corpo e habitar | Thais de Jesus Nascimento e Lívia Pessoa Sakamoto – ic

15:45 dispositivos de ver e não ver

Mediadores: prof. Dr. Rodrigo Scheeren (FAU-UFBa) e Prof. Dr. Ruy Sardinha Lopes

Diagramas de Rem Koolhaas e a espacialização do programa, 1972 – 1992 | Camilo Kolomi – mestrado

O olhar de Harun Farocki sobre a metrópole contemporânea | Ariane Paeró D’Andrea – mestrado

As “máquinas de ver” de Jaider Esbell | Mariana Abramo Fugagnolli – ic

Apreensões da cidade contemporânea: o exercício da psicogeografia no centro histórico de Araçatuba – SP | Lucas Pereira Bosco – mestrado

Atlas do chão: territórios da (in)dependência | Ana Carolina Bezerra – ic

17:30 lugares de mediação e curadoria

Mediadores: prof. Dr. Gabriel Girnos (UFRRJ) e profa. Dra. Amanda Ruggiero

O curador-gestor e a mediação de arte em contextos de globalização cultural | Jessica Seabra – doutorado

Modos de (sobre)viver do trabalhador-artista, um recorte em São José do Rio Preto, SP | Juny kp – mestrado

Corpos que (não) importam: regimes artísticos de (in)visibilidade na arte contemporânea | Lara Brisante Fernandes – ic

Análise dos ambientes e aglomerados urbanos criativos em três estudos de caso: Onovolab – São
Carlos, A Fábrica – Instituto SEB de Ribeirão Preto e Fama Museu de Itu | Mariana de Oliveira Pereira, Vinícius Ribeiro Pereira e William Moreira Sahm – ic

Difusão e memória da física computacional no IFSC | Carolina de Oliveira Melo Silva e Guilherme Alves de Souza – ic

19:00 encerramento

Em Seminários estão disponíveis as programações e os resumos deste e dos seminários de pesquisa anteriores.

Apresentação Atlas do Chão – Constelação Independente

DAU/PUC-Rio e o IAU-USP convidam para a apresentação do Atlas do Chão e da Constelação Independente.


Atlas do Chão é um experimento contracartográfico/historiográfico que honra o chão como um arquivo do mundo e como um ser vivo.

É um sítio digital pensado ao mesmo tempo como um conjunto aberto – expansível e potencialmente infinito – de mapas, um arquivo e um sistema constelar de imagens – constituído por pontos críticos e georreferenciados.

Seu objetivo é mapear e tornar visível criticamente processos de urbanização, territorialização e desterritorialização que permanecem de algum modo inscritos no chão hoje, em diferentes contextos histórico-culturais e geopolíticos (não necessariamente produzidos hoje mas de algum modo legíveis hoje, como “pegadas” deixadas pela ação humana ao longo do tempo). 

Constelação Independente é formada por 200 pontos que evocam e problematizam o processo de independência do Brasil e seus desdobramentos contemporâneos. 200 pontos fincados no mapa, que configuram múltiplos nexos de sentido, não por alinhamentos cronológicos, mas por associações e montagens no tempo e no espaço. 200 pontos escavados na matéria das (im)permanências e (in)dependências que as histórias escrevem e as geografias desenham.

QUINTA  27/10/2022 – 18h30

Ed. Metro – PUC-Rio

Auditório Paulo de Camargo Almeida – IAU-USP 

@atlasdochão 

www.atlasdochao.org

Lançamento do livro Laboratório de Singelos Fazeres

Lançamento do livro “Laboratório de Singelos Fazeres”

Bate-papo com os organizadores (David Sperling, Elisabete Monteiro, Gabriela López, Mariane Santana, Mirna Linhares, Nayara Benatti) e participantes do projeto CO-Escola.

30/08 – 10h
Sala de Leitura da Escola Estadual Profa. Maria Ramos – São Carlos/SP

30/08 – 18h
Auditório Paulo de Camargo Almeida – IAU-USP

31/08 a 14/09
Exposição do livro-mural no Pátio do IAU-USP

Laboratório de Singelos Fazeres é um livro para ser apropriado, remontado, partilhado. Apresenta relatos verbo-visuais de realidades, memórias e desejos de um grupo de crianças e adolescentes da cidade de São Carlos/SP, no contexto da pandemia de Covid-19, entre junho de 2020 e outubro de 2021.

É fruto do Projeto CO-Escola, contemplado no Edital de Apoio a Projetos de Pesquisa com Iniciativas de Ciência Cidadã da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo, em 2020. Para mais informações sobre o desenvolvimento do projeto, acesse: https://www.iau.usp.br/colab/?page_id=2756.

Realização:
Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (NEC-IAU-USP) e Escola Estadual Profa. Maria Ramos.

SEMINÁRIO DE PESQUISA NEC 2020

Acontece nos dias 19, 22, 26 e 29 de outubro o Seminário de Pesquisa NEC 2020, com mesas temáticas que articulam pesquisas de mestrado, doutorado e iniciação científica atualmente em desenvolvimento no grupo.

Originalmente planejado para ocorrer no formato presencial nos dias 31/03 e 01/04/2020, o seminário foi reformatado em função da pandemia da COVID-19.

A palestra de abertura do Prof. Dr. Sérgio Amadeu (UFABC), “Democracia na era dos algoritmos” foi realizada ainda no dia 31/03, de forma remota, e pode ser conferida em https://www.facebook.com/sergioamadeu/videos/10163301172900274. As mesas temáticas foram transferidas e poderão ser acompanhadas pelo link: https://www.youtube.com/iauusp

O Seminário do dia 22 não será transmitido pelo youtube, mas você pode acompanhar pelo GoogleMeets: https://meet.google.com/xch-bemd-pvx

Aos que não tiverem oportunidade de acompanhar o Seminário ao vivo, as apresentações serão disponibilizadas no canal do Youtube do NEC: https://www.youtube.com/channel/UCwke3EKHOdPJhHmeygRJyTw

 


Confira a programação e os resumos no link abaixo:

PROGRAMAÇÃO E RESUMOS 

Workshop Desobediência Digital – DigitalFUTURES

Workshop Desobediência digital: dispositivos domésticos futuríveis


Data: 26.06 a 03.07.2020
Local: Online

Coordenação: David Sperling (USP), Rodrigo Martin Iglesias (UBA), Cristina Voto (UniTo), Rodrigo Scheeren (USP)

DigitalFUTURES World Architects Unite – A One Week Series of 24/7 Free Online Workshops & Talks

Tongji University – China

https://www.digitalfutures.world/ 

 

O workshop parte do registro de um mundo em crise para pensar alternativas utilizando design fiction, e investigar novas figurações de futuros possíveis. Baseado num espaço limitado e controlado – o ambiente doméstico e suas ferramentas – propõe-se a criação de artefatos ficcionais-futuristas para além da condição vivida. Os inputs serão extraídos de literatura fantástica, filmes, textos teóricos, projetos arquitetônicos, obras artísticas, entre outros, que contribuam para expandir a paisagem ficcional por meio do pensamento especulativo e da figuração de outros artefatos domésticos. Pretende-se  transitar entre o existente e a potência da especulação do design que subverte funções, aparências e expectativas na produção de suportes imaginários para se articular projeções para além da  condição cultural atual. Assume-se a desobediência digital como exercício para questionar criticamente certas ambiguidades das interfaces digitais em sua pervasividade cotidiana, que as situam entre os objetos comuns e os extraordinários. A perspectiva de trabalho adota a visão decolonial sobre as práticas, através de uma epistemologia “do Sul”, como modo de alcançar figurações alternativas a futuros estereotipados e hegemônicos.

Serão abordados os seguintes tópicos: design fiction; futurização, visualização, design computacional e fabricação digital; hibridação e desobediência tecnológica;  tecnologias apropriadas; tecnologia social; tecnologias high-low;  processos bottom-up; gambiarra; tecnopolíticas; teoria crítica cultural; decolonização e epistemologias do sul. O exercício projetual será composto das seguintes etapas: captura de dados do ambiente doméstico; detecção e desnaturalização de dispositivos; cartografia de funções, comportamentos e desejos; exploração de cenários futuros do habitar; operações de hacking e design de artefatos; ficcionalização de artefatos e de suas performatividades; visualização, modelagem e simulação de artefatos ficcionais e cenários futuros do habitar doméstico; produção de apresentações para exposição.  Os projetos serão apresentados utilizando os seguintes suportes: 1 objeto modelado (físico ou virtual) + 1 colagem visual + 1 texto de statements + 1 vídeo.

 

Coordenadorxs

David Sperling é professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e coordenador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas do IAU-USP. Pesquisador Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Arquiteto, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Seus projetos de pesquisa em andamento são: “Contracartografias: tecnopolíticas de espacialização da informação” e “Homo Faber: Digital Fabrication in Latin America”. É o atual presidente da SIGraDi.

Rodrigo Martin-Iglesias é arquiteto e doutor em Design pela Universidad de Buenos Aires (UBA). Professor de Teoria e História da Arquitetura na UBA e na UNLaM. Diretor do Mestrado em Open Design (UBA – Humboldt Universität zu Berlin). Coordenador do Design Research Laboratory (+ID Lab). Coordenador dos projetos de pesquisa “Visualização e Design do Conhecimento. Taxonomias Analíticas e Cartografias Compreensivas” e “Fabricação Digital: Processos Produtivos e Morfogenéticos”. Co-fundador e estrategista de NextFutures e coordenador da Rede Xenofuturism.

Cristina Voto é pesquisadora pós-doutoranda na Università di Torino (FACETS _ ERC Project), professora de Semiótica para as Artes Eletrônicas na Universidad Tres de Febrero (Buenos Aires) e curadora da Bienal de la Imagen en Movimiento em Buenos Aires. Sua pesquisa acadêmica é focada em semiótica, design, culturas audiovisuais, artes digitais, estudos de futuros, queer e gênero.

Rodrigo Scheeren possui graduação em Filosofia e em Arquitetura e Urbanismo. É doutorando em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), com período de intercâmbio no Programa “Architettura, ingegneria delle costruzioni e ambiente costruito” do Politecnico di Milano. Seu projeto de pesquisa atual é “Laboratórios de Fabricação Digital na América do Sul: estratégias, processos, e artefatos para arquitetura e design”.

CO-LAB PLATAFORMA ABERTA DE CIÊNCIA E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ

A plataforma CO-LAB São Carlos foi desenvolvida pelo grupo de pesquisa NEC. IAU-USP com o intuito de criar uma rede colaborativa de enfrentamento da COVID-19 na cidade de São Carlos e região.

Seu objetivo é identificar as principais carências de cidadãos e instituições, fomentar ações de colaboração e facilitar a conexão entre elas. Criada em formato Creative Commons a iniciativa é passível de ser replicada em outras cidades.

Após um rápido cadastro, as necessidades e iniciativas ganham visibilidade e permanecem mapeadas, para que possam ser amplamente divulgadas afim de diminuir as distâncias e promover a solidariedade.

Participe! Compartilhe!

Link: https://www.iau.usp.br/colab/

 

Democracia na era dos algoritmos

A programação do Seminário de Pesquisa 2020 do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas (NEC) foi remodelada em função dos recentes acontecimentos relacionados à COVID-19. Nosso convidado, Prof. Dr. Sérgio Amadeu (UFABC), fará uma live em seu Facebook para a transmissão da palestra “Democracia na era dos algoritmos”. Dia 31/03, às 19h, através do link https://www.facebook.com/sergioamadeu.
Não perca!

 

 

SIGraDi 2018 – Tecnopolíticas

O 22o Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital (SIGraDi), com o tema “Tecnopolíticas“, aconteceu no campus da USP São Carlos entre os dias 5 e 9 de novembro de 2018, contando com atividades de workshops, conferências, apresentação de trabalhos e exposições. O congresso foi organizado pelos profs. David M. Sperling e Simone Vizioli, e uma equipe composta por membros dos grupos de pesquisa NEC.USP e N.ELAC, contando com a colaboração de diversos professores, servidores não-docentes e alunos de graduação e pós-graduação do IAU-USP.

Mais informações no site do evento e na página do Facebook.

Pesquisa e Comunicação em tempos sombrios

Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no IX Seminário de Integração Institucional da SOCICOM


Data: 16 e 17 de outubro
Abertura: 16 de outubro, 18h30
Local: Auditório Freitas Nobre – CJE (Prédio 2)
Mesas temáticas: 17 de outubro, 9h às 19h
Local: Sala da Congregação – Prédio Central, 1º andar

Link: https://socicom10anos.wixsite.com/socicom10anos

Arreglos institucionales y política científica em Brasil: el papel de las ciências humanas y sociales aplicadas

Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no I Foro SOCICOM-ALAIC


Data: 27.07.2018
Local: San José, Costa Rica

Objetivos:
Discutir el papel de las entidades científicas de comunicación en la formulación de políticas públicas científicas para el sector. La existencia, avances y demandas de políticas de financiamiento y apoyo a la investigación, programas de internacionalización y calificación de investigadores, apoyo a publicaciones, formación de redes y observatorios científicos de comunicación.

Programa de trabajo:
10 a 12 h: Políticas científicas para las comunicaciones
1. Delia Crovi Druetta (Presidenta da ALAIC): Transformaciones y desafíos de la políticas científicas para la producción y divulgación del conocimiento de la comunicación.
2. Ruy Sardinha Lopes Presidente da SOCICOM). Tema: Arreglos institucionales y política científica em Brasil: el papel de las ciências humanas y sociales aplicadas. 3. Karina Olarte (Presidente da Confirbercom) – Tema: Políticas institucionales/ universitarias sobre la producción científica en el campo de la Comunicación en Bolívia
4. Jerónimo Repoll (UAM-Xochimilco y AMIC México): Las revistas científicas de comunicación en América Latina.
Mediadora: Ana Regina Rêgo (Diretora de Relações Internacionais da SOCICOM-).

Cultura e Desenvolvimento: revisitando conceitos

Participação em mesa redonda de Ruy Sardinha Lopes no XVI SEMINÁRIO OBSCOM/CEPOS e II Encontro da Rede Celso Furtado em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE)


Data: 24 a 25.05.2018
Local:
 Aracaju

Resumo:
O presente artigo analisa as diversas acepções do binômio cultura e desenvolvimento, do século XIX às atuais concepções das agências multilaterais, tendo por objetivo contribuir para o debate sobre as políticas culturais e a economia política da cultura na contemporaneidade.

Palavras-chave: Cultura; Desenvolvimento; Criatividade; Políticas culturais; ONU.

Link: Publicado na Revista eptic vol.21. n.1 jan.mai. 2019
https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/10916

Seminário: Participação / Interação / Colaboração

imagem: Rede de Elásticos – Lygia Clark (1974)

(fonte: https://www.moma.org/explore/multimedia/audios/388/6740)

O NEC inaugura uma série de seminários internos acerca dos estatutos da participação, da interação e da colaboração como formas constituintes das práticas estéticas, artísticas, culturais e econômicas contemporâneas. Partindo das pesquisas em andamento no grupo, almeja-se problematizar os deslocamentos semânticos, as disputas por estratégias e os novos modos como os processos produtivos vêm englobando ações e agenciamentos coletivos nos campos da arquitetura, das artes, do design, das culturas urbanas e da produção das cidades.

 

23 de Agosto – das 9 às 17hs

Sala Pós 2 – Instituto de Arquitetura e Urbanismo

Abertura:  Profs. David Sperling, Ruy Sardinha Lopes, Fábio Lopes de Souza Santos, Luciano Bernardino da Costa

Mesas

Arquitetura e participação: Carolina Akemi, Rafael Goffinet

Arte e design de sistemas sociais:  Marilia Solfa e Guilherme Kujawski Ramos

Cultura, economia criativa e City Marketing: Débora Gomes dos Santos, Maria Fernanda Vegro, Natália Fragalle

Culturas Urbanas: Ana Luísa Figueiredo, Rodrigo Peronti, Tuani  Guimarães Augusto

Espaços institucionais e alternativos: Guilherme Cuogui,  Isadora Affonso, Jéssica Seabra, Rafael Sampaio

Espaços urbanos, redes e ativismos: Ana Carolina Felizardo, Cristina Kiminami, Gabriel Ramos, Marcos Marchetti, Nayara Benatti

Tecnologias e Design colaborativo: Paula Pacheco, Rodrigo Scheeren, Tassia Vasconselos

 

Discussões, preparação das edições seguintes e encerramento: todos os participantes

VII Seminário Internacional de Políticas Culturais

Chamada de Trabalhos – VII Seminário Internacional de Políticas Culturais

O setor de Pesquisa de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa comunica que, entre os dias 11 de janeiro e 15 de fevereiro de 2016, receberá propostas para apresentação de trabalhos no VII Seminário Internacional de Políticas Culturais*. Serão aceitos somente trabalhos que tenham como foco a área de políticas culturais. O objetivo é a apresentação e discussão de estudos que promovam a reflexão e o debate entre estudantes, pesquisadores, professores e demais profissionais que atuem ou tenham interesse na área de políticas culturais. (LEIA MAIS)

Homo Faber – Digital Fabrication in Latin America

A Exposição HOMO FABER – realizada em São Paulo como parte do XVI Congresso CAAD Futures – inicia sua itinerância pela América do Sul no Centro Cultural da USP São Carlos, vinculada ao Colóquio “Fabricação” promovido pelo IEA-USP Polo São Carlos.

A Exposição realiza de forma inédita um mapeamento da fabricação digital dirigida ao campo da arquitetura no contexto da América Latina. Como uma amostra do recente e já efervescente cenário da fabricação digital na região, a exposição apresenta um panorama do que 25 laboratórios de universidades, grupos de pesquisa, estúdios de arquitetura e ações independentes vêm investigando e produzindo na área.

Articulados sob a compreensão de que fabricar é informar a matéria, os trabalhos expostos sinalizam amplitude de interesses e meios, assim como abertura à experimentação nos processos e resultados.

Curadores
David M. Sperling (Instituto de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de São Paulo)
Pablo C. Herrera (Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas)

Apoio Itinerância São Carlos
Instituto de Estudos Avançados – Polo São Carlos
Grupo Coordenador de Cultura e Extensão da USP São Carlos
Centro Cultural USP São Carlos
Universidade de São Paulo
Instituto de Arquitetura e Urbanismo
Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas

Site do evento AQUI

3º SEMINÁRIO INTERNACIONAL “REPRESENTAR – 2015”

– Os seminários internacionais REPRESENTAR mantém, desde sua origem, um caráter multi-institucional, aspecto que tem funcionado como revigorante gerador de propostas e de experiências compartilhadas. O I Seminário contou com a participação das universidades São Judas Tadeu (de São Paulo) e Autónoma Metropolitana (da Cidade do México); o II Seminário, com a iniciativa inédita de cinco instituições de ensino superior (quatro brasileiras: USP, USJT, UPM, SENAC; e uma da República Argentina: FADU-UNL) que somaram esforços e iniciativas, capital humano e pedagógico, recursos físicos e de pesquisa, para dar continuidade à proposta de criação e consolidação de um amplo campo internacional de estudos sobre um importante tema, que é inerente e imprescindível à compreensão e à concepção da arquitetura, do urbanismo e do design: as representações.

O III Seminário Internacional “Representar” propõe agora uma nova modalidade de integração web apoiada nessa prática instituída de colaboração entre centros de pesquisa em vários países. A edição 2015 envolverá o desenvolvimento de diferentes atividades previstas simultaneamente em várias universidades internacionais. Durante o mês de novembro as instituições parceiras, de Brasil, Chile, México e Portugal, promoverão, de forma concomitante, atividades de reflexão e debate sobre as representações na Arquitetura, no Urbanismo e no Design. Seguindo a experiência acumulado nos seminários anteriores serão desenvolvidos primeiramente os workshops e na sequência uma mesa-redonda de discussão geral sobre as experiências e resultados dos mesmos. Pretende-se que a mesa seja configurada como vídeo conferencias de forma a permitir a troca das diferentes abordagens e dos questionamentos levantados em cada discussão por todos os participantes nas diferentes sedes do evento. Assim, as atividades em cada uma das sedes serão gravadas e difundidas via web, para compartilhamento posterior, transmitidas em tempo real. Ao reunir diferentes pensadores, críticos, historiadores, teóricos e profissionais, de vários países e instituições, com visões e posturas variadas e abrangentes sobre o tema, espera-se que não só se intensifiquem as discussões, como também se assegure a diversidade das tendências e das óticas que se debruçam sobre os temas entrelaçados das representações, envolvendo o projeto, produção e a pesquisa.

Como parte da programação do evento, haverá, no IAU-USP, nos dias 05 e 06 de novembro de 2015 (9h00 – 17h00), o workshop “Oferendas” – Jogo-performance, tendo como responsáveis os professores David M. Sperling, Fábio L. S. Santos, Joubert Lancha, Luciano B. Costa, Paulo Castral, Ruy Sardinha Lopes e Simone Tanoue Vizioli.

informações gerais e sobre inscrições/vagas disponíveis para o workshop “Oferendas”:
– http://representar2015.blogspot.com.br/p/blog-page_26.html

informações gerais sobre o III Seminário Internacional “REPRESENTAR – 2015”:
– http://representar2015.blogspot.com.br/

Projeto Correspondência

Encontro com os artistas Manuela Costa Lima e Vicente Martos

10/12, às 14hs, sala de vídeo 2, IAU-USP
 
O projeto correspondência se encontra em algum lugar entre caminhadas virtuais pelo google street view e a experiência real do mundo.
A possibilidade de caminhar por ruas do mundo todo através da tela do computador sempre inquietou a artista Manuela Costa Lima, mas restava dessa experiência uma grande lacuna: o contato humano. Assim surgiu o projeto de enviar correspondências postais a pessoas fotografadas no google street view. Quinhentas cartas foram enviadas para cidades do mundo todo. Houve algumas respostas, muitos envelopes voltaram.
Todo esse material foi organizado em forma de livro, e por meio dele se pretende partilhar esse processo e sua experiência tátil.
Organização: 
Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas
IAU-USP