
A contemporaneidade, entendida como condição histórica e pauta cultural, reformula problemáticas e introduz novos temas de estudo, condicionando a revisão de procedimentos e marcos teóricos aparentemente consolidados. A consciência de viver em novas eras abre hipóteses de transição para um mundo pós-humano em que a cidade e o território, o espaço público e as práticas sociais, a arquitetura e a estética da vida cotidiana se enfrentam ao fim de um ciclo histórico, dando lugar a um estado diferente. José Luis Pardo (2011) argumenta que devido a mudança civilizatória que atravessamos, estamos instalados em uma permanente transição de paradigmas: é assim no Sul Global?
· Quais as possibilidades e as limitações do Sul frente a complexidade das tendencias contemporâneas que pressupõem uma significativa transformação civilizatória?
· Em que medida o Sul Global propõe uma epistemologia situada, adequada para enfrentar aos desafios do momento coetâneo?
· O que surge como desenvolvimento desta epistemologia em relação aos valores, elementos e procedimentos das disciplinas projetuais como a Arquitetura e o Urbanismo?
Editores convidados: Manoel Rodrigues Alves, Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, Brasil e Julio Arroyo, Universidad Nacional del Litoral, Santa Fe, Argentina
Créditos de imagem Camila Guimarães
Data limite para o envio de trabalhos: 30 de maio de 2025
Revisão por pares até 30 de julho de 2025
Publicação: outubro de 2025.
Mais informações em:
https://revistascientificas.us.es/index.php/astragalo/announcement/view/429