Ao pensarmos em um projeto arquitetônico, não nos referimos apenas ao espaço físico ali disposto, mas nas relações que aquela cria com a cidade, com a comunidade e com as emoções agregadas pelas pessoas que ali convivem. A arquitetura é sentida, e, assim como colocado por Pallaasmaa, “transcende” a geometria.
Projetar para crianças e jovens é pensar em uma arquitetura que unida à imaginação, pode se transformar constantemente, sem perder sua forma inicial e seu ideal de oferecer a eles a possibilidade de desfrutar de seu espaço-tempo de maneira única e completa.
O presente projeto de TGI buscou trazer reflexões sobre a importância da integração de espaços escolares na comunidade e de espaços lúdicos no aprendizado. A proposta arquitetônica, na cidade de São Carlos, investiga um espaço que tenha plasticidade para incorporar a imaginação e criatividade da criança e jovem e compreender o quanto o ambiente os influencia. Sendo assim, o projeto se materializou em um contraturno parque, onde há uma grande cobertura com diferentes usos destinados a crianças e jovens e mobiliários que instiguem a apropriação. Ao seu redor, áreas de lazer abertas ao público, criando uma relação com a comunidade e com outros equipamentos.