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DigIAU: A história do IAU devidamente registrada

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Desde que foi fundado, em 2010, o Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP) já sediou uma quantidade significativa de eventos. Somente em 2018, o IAU foi sede do Docomomo e do SIGraDi, dois dos maiores eventos científicos de arquitetura e urbanismo. O registro desses e de outros eventos, portanto, tem importância fundamental, não somente por fazerem parte da história do IAU, mas sobretudo para possibilitar a democratização do conhecimento a pessoas de qualquer parte do país e do mundo.

Tendo ciência dessa importância, o docente do IAU, Givaldo Luiz Medeiros, submeteu, em 2012, um projeto à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCEU/USP), com o objetivo de documentar e armazenar de maneira apropriada a produção intelectual do Instituto. “Já havia, no IAU, uma rotina de registro das palestras e eventos, mesmo que não tivéssemos equipamentos adequados para isso. Mas esses registros eram feitos de maneira segmentada, pois não havia um responsável por eles, e parte do material, que era armazenado em mídias como CD e VHS, acabava sendo perdida”, relembra o docente.

Contando com a colaboração de diferentes servidores do IAU**, foi feito um levantamento dos equipamentos para fazer a produção e pós-produção dos registros, incluindo programas de computador necessários para a edição, catalogação e disponibilização dos materiais. Para a criação do Acervo Digital do IAU (DigIAU), nome que foi dado ao acervo, contou-se com a expertise de funcionários do, à época, Centro de Informática de São Carlos*, que, para criar o site, utilizou a plataforma DSpace, originalmente elaborada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT-EUA). “Nesse momento, o DigIAU está posicionado sobretudo para o registro de um conjunto de atividades que ocorre no Instituto, com a presença normalmente de pessoas externas. Se por um lado essas atividades são importantes no momento em que ocorrem, a partir de seu registro elas se tornam também uma referência para as pessoas”, diz Givaldo.

Em relação à inserção de novos materiais no DigIAU, José Eduardo Zanardi, um dos funcionários do IAU diretamente envolvido no projeto desde sua concepção, diz que não há uma periodicidade definida. “A solicitação de registro de um evento só é permitida aos docentes do IAU, e deve ser agendada com antecedência. Depois do recebimento do material, faço a edição e insiro informações, tais como título do evento, resumo expandido, data de sua realização etc. Depois disso, envio à biblioteca, que fará a catalogação e disponibilização do material”, explica.

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Para fazer a edição das filmagens, Zanardi contou também com o auxílio de estagiários, o que permitiu que as edições fossem feitas mais rapidamente, tanto dos materiais mais recentes, quanto de filmagens mais antigas. “Além das versões online, existe a seleção de alguns itens que serão disponibilizados fisicamente também, em formato de DVD”.

Para Givaldo, o DigIAU é de suma importância, visto que se trata do registro de elementos que se tornam fontes primárias e, a partir daí, cristalizam e registram atividades específicas do cotidiano do IAU, acumuladas durante os anos. “Todos esses registros compõem uma espécie de panorama da história da instituição e, ao mesmo tempo, cada uma delas torna-se uma fonte primária de pesquisa, para que as pessoas possam posteriormente desenvolver abordagens de toda ordem”, conclui.

DigIAU em números

Quase sete anos após sua implantação, o DigIAU conta atualmente com 117 Itens audiovisuais (palestras, seminários colóquios, congressos etc.) e 128 Itens de produção científica e acadêmica (trabalhos de graduação integrados).

Em relação aos equipamentos, há Ilhas de edição (Mac e PC), softwares de Edição e Tratamento (Mac e PC), câmeras fotográficas, filmadoras, microfones, tripés, mesa de som e mesa de corte de vídeo.

Para mais informações, acesse www.iau.usp.br/digiau

*Atual Centro de Tecnologia da Informação (CeTISC/USP)

** Os principais setores envolvidos no projeto foram o Centro de Documentação (CEDOC-IAU, atual Biblioteca do IAU), Laboratório Midimagem (atual Centro de Produção Digital (CPDig)) e a Seção de Informática (STI-IAU)