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revista risco web

lançamento do número 17 da revista risco

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– O Instituto de Arquitetura e Urbanismo do IAU/ USP tem o prazer de informar que o número 17 da Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo acaba de ser lançado, podendo ser acessado através do endereço: http://www.iau.usp.br/revista_risco/.

Neste número 17, na seção Artigos e Ensaios, Cristiane Bueno e João Adriano Rossignolo em Análise dos Sistemas de Certificação Ambiental de Edifícios Residenciais no Contexto Brasileiro analisam como as exigências de caráter ambiental para edifícios deram origem à criação de Sistemas de Certificação de Desempenho Ambiental de Edifícios, desconectados das especificidades e carências brasileiras. O trabalho busca estabelecer diretrizes para um sistema de certificação ambiental apropriado às edificações habitacionais locais.

Em Semilugares, Bianca M. Habib Silva retoma as noções de Lugares e Não Lugares propostas por Marc Augé para, valendo-se do termo adorniano Semicultura, indagar sobre seus reflexos na atual conformação das cidades e na produção de certos “tipos” de espaços. Para a autora, a lógica identitária dos Lugares foi substituída por uma lógica de mercado e a falta de identidade dos Não Lugares foi preenchida por esta mesma lógica comum. Na sequência, os autores Ignacio Hernández Molina, Jennifer Hernández Puentes e Rubén Hernández Molina, no artigo Los centros comerciales: el nuevo paradigma de desarrollo y consumo de la sociedad moderna buscam desenvolver uma análise crítica sobre as dinâmicas sociais derivadas da proliferação de shoppings em contextos históricos específicos como os da sociedade colombiana.

Em Análise do perigo de incêndio: um estudo de caso na comunidade de Amorim – Manguinhos/Rio De Janeiro, Renata Batista Lucena, Brena Miranda de Oliveira, Eloisa Maria Adami Giazzon, Alexandra Passuello, Cristiane Pauletti e Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, analisam a falta de prevenção e proteção contra incêndio existente no “Amorim”. Como resultado, apresentam um Mapa de Perigo de Incêndio, onde torna-se possível apontar os fatores que contribuem para a vulnerabilidade relacionada ao princípio e propagação de incêndio. No artigo Habitação Econômica no Brasil: o IDORT e sua Revista (1932-1960), Telma de Barros Correia e Caliane Christie Oliveira de Almeida investigam a criação do IDORT, Instituto de Organização Racional do Trabalho, no início da década de 1930, e suas iniciativas no sentido de difusão de um projeto de racionalização, vinculado à busca de produtividade. Destacam o papel de sua revista na difusão deste projeto, salientando como a moradia foi um dos campos de ação do órgão e a abordagem que recebeu em seu periódico.

Adson Cristiano Bozzi Ramatis Lima no artigo Uma carta (quase) americana: o diário de bordo de Sartre analisa os ensaios: Individualisme et conformisme aux Etats-Unis, Villes d’Amérique, New York ville coloniale e U.S.A Présentation, publicados na coletânea Situations III no ano de 1949 do filósofo francês Jean-Paul Sartre elaborados durante sua segunda viagem em 1946 aos Estados Unidos da América.

Finalizando esta seção, Mariana Cicuto discute em Assessorias Técnicas no Processo Autogestionário: Possibilidades de Atuação as experiências dos projetos habitacionais denominados autogestionários, pensando a pertinência atual deste modelo frente aos objetivos de possibilitar certo protagonismo político àqueles que em geral são apenas objeto das políticas habitacionais.

Na seção Transcrição, Rodrigo Kamimura apresenta e traz entrevista realizada com o arquiteto Sérgio Ferro, retomando temas e questões relativas às relações entre arquitetura, política e cultura, demonstrando, ao contrário do que se imagina, sua atualidade.

Já na seção Referência, Silke Kapp e Adauto Lúcio Cardoso apresentam o Marco teórico da Rede Finep de Moradia e Tecnologia Social – Rede Morar T.S., rede de pesquisa que há dois anos vem desenvolvendo trabalhos buscando identificar novos procedimentos tecnológicos para a produção de Habitação de Interesse Social no país. Na mesma seção, Aline Coelho Sanches Corato apresenta o texto de Attilio Pracchi A arquitetura do Iluminismo: alguns aspectos da ideologia e da práxis, traduzido pela primeira vez para o português por ela e por Maria Helena da Fonseca Hermes. No texto, o autor problematiza as relações entre as definições da arquitetura moderna e as hipóteses diferentes do seu início.

Finalizando este número, na seção Ponto Crítico Danila Martins de Alencar Battaus resenha o clássico livro de Christopher Alexander, Uma Linguagem de Padrões: A Pattern Language em Parâmetros de projeto (patterns) de Christopher Alexander traduzidos para o português.

Esse número 17 marca a despedida da Editoria Executiva composta pelos docentes Fábio Lopes de Souza Santos, Márcio Minto Fabrício e Miguel Antônio Buzzar do trabalho de editoração da Risco. Foram 15 números que permitiram à Revista ser reconhecida na comunidade de pesquisadores como veículo de difusão e incentivo ao trabalho de investigação acadêmica. Reconhecimento que se traduz na avaliação B1 do Qualis/Capes (periódicos). Nesse momento gostaríamos de compartilhar o sucesso da Risco com todos colegas, autores, pareceristas, membros do Conselho Editorial, servidores da Comissão de Credenciamento [USP] e colaboradores em geral, sem os quais seria impossível a produção da Revista, e destacar os trabalhos de secretaria realizado pela aluna de doutorado Angélica Irene da Costa e de editoria gráfica realizado pelo especialista em mídia digital José Eduardo Zanardi sob a supervisão do docente David Moreno Sperling. A todos nosso agradecimento e votos de sucesso para a nova equipe que assumirá a direção da Risco.

Fábio Santos, Márcio Minto e Miguel Buzzar