O projeto
O projeto
O projeto CO-ESCOLA desenvolvido entre os meses de Junho de 2020 até Março de 2022 surgiu a partir de uma solicitação encaminhada pela Diretoria Estadual de Ensino – Região de São Carlos a pesquisadores do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas (NEC) do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) para a realização de um projeto-piloto na Escola Estadual Professora Maria Ramos visando a qualificação de espaços de escolas públicas, diante das novas demandas sociais e tecnológicas que interferem nas dinâmicas de ensino e convívio escolar.
Como ponto de partida, foi utilizado o documento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual se colocam alguns desafios para que as cidades sejam transformadas em territórios inclusivos, integrados e resilientes. Entre as metas elencadas, estão: a garantia de uma educação de qualidade (Meta 4); a formação de comunidades sustentáveis (Meta 11), e o fortalecimento de parcerias e seus meios de implementação (Meta 17).
A proposta inicial buscava unir esses três eixos de ação em um projeto a ser realizado em uma escola estadual, a partir do conceito de Ciência Cidadã que busca integrar conhecimento científico e experiências dos cidadãos, para que, nesse contexto, fosse possível pensar a qualificação desses espaços, através do diálogo entre estudantes de Ensino Fundamental e Médio, profissionais da educação e parceiros da sociedade civil, além dos próprios pesquisadores.
Devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia que comprometiam o desenvolvimento das atividades inicialmente propostas, a motivação transformou-se em compor um registro histórico das realidades, das memórias e dos desejos da comunidade escolar nesse novo contexto que se instaurara. Por meio de relatos orais e visuais, passou-se a cartografar vivências em tempos e espaços do presente, reminiscências do passado e projeções de futuros.
Desde de sua elaboração, a prioridade deste projeto foi o processo de envolver os estudantes em práticas colaborativas que pudessem ser incorporadas enquanto formação pedagógica desses sujeitos. A partir do engajamento dos estudantes no processo referente a processos colaborativos, pretendeu-se promover experiências que fortalecessem o sentido de pertencimento em relação aos espaços que vivenciavam, além disso, estimulassem o potencial de transformação social que os jovens carregam enquanto cidadãos.
Espera-se que os livros, as entrevistas e os aprendizados deste processo possam ser reapropriados pelos participantes e por um público mais amplo, ganhando outros espaços e outras audiências, como registros de processos de criação colaborativa em tempos adversos.
O projeto CO-ESCOLA desenvolvido entre os meses de Junho de 2020 até Março de 2022 surgiu a partir de uma solicitação encaminhada pela Diretoria Estadual de Ensino – Região de São Carlos a pesquisadores do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas (NEC) do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) para a realização de um projeto-piloto na Escola Estadual Professora Maria Ramos visando a qualificação de espaços de escolas públicas, diante das novas demandas sociais e tecnológicas que interferem nas dinâmicas de ensino e convívio escolar.
Como ponto de partida, foi utilizado o documento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual se colocam alguns desafios para que as cidades sejam transformadas em territórios inclusivos, integrados e resilientes. Entre as metas elencadas, estão: a garantia de uma educação de qualidade (Meta 4); a formação de comunidades sustentáveis (Meta 11), e o fortalecimento de parcerias e seus meios de implementação (Meta 17).
A proposta inicial buscava unir esses três eixos de ação em um projeto a ser realizado em uma escola estadual, a partir do conceito de Ciência Cidadã que busca integrar conhecimento científico e experiências dos cidadãos, para que, nesse contexto, fosse possível pensar a qualificação desses espaços, através do diálogo entre estudantes de Ensino Fundamental e Médio, profissionais da educação e parceiros da sociedade civil, além dos próprios pesquisadores.
Devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia que comprometiam o desenvolvimento das atividades inicialmente propostas, a motivação transformou-se em compor um registro histórico das realidades, das memórias e dos desejos da comunidade escolar nesse novo contexto que se instaurara. Por meio de relatos orais e visuais, passou-se a cartografar vivências em tempos e espaços do presente, reminiscências do passado e projeções de futuros.
Desde de sua elaboração, a prioridade deste projeto foi o processo de envolver os estudantes em práticas colaborativas que pudessem ser incorporadas enquanto formação pedagógica desses sujeitos. A partir do engajamento dos estudantes no processo referente a processos colaborativos, pretendeu-se promover experiências que fortalecessem o sentido de pertencimento em relação aos espaços que vivenciavam, além disso, estimulassem o potencial de transformação social que os jovens carregam enquanto cidadãos.
Espera-se que os livros, as entrevistas e os aprendizados deste processo possam ser reapropriados pelos participantes e por um público mais amplo, ganhando outros espaços e outras audiências, como registros de processos de criação colaborativa em tempos adversos.
etapas
O Livro
“Laboratório de Singelos Fazeres” é o título do livro produzido como resultado final de todo o processo do projeto CO-ESCOLA. Ele é formado por textos concebidos ao redor de oito palavras-chave estabelecidas a partir dos desenhos produzidos durante as oficinas de stencil (livros, relatos, tempos, rastros, escola, fábulas, remixes, ciência cidadã), imagens que apresentam o processo de trabalho, e remixes digitais de stencils produzidos coletivamente que expressam memórias, realidades e desejos sistematizados pelo grupo. Imaginado como um livro-objeto, suas páginas estão agrupadas por um barbante removível, podendo ser destacadas, rearticuladas, montadas em murais, coladas como lambe-lambes etc.
Abaixo temos um mural virtual para mostrar como as páginas do livro ficariam se as soltássemos, colocando-as lado a lado.
Oficinas de desenho e stencil
Os estudantes foram convidados a desenhar 3 lugares que representassem um lugar importante em sua MEMÓRIA; um lugar significativo no PRESENTE, e um lugar em que se imaginam no FUTURO. Em um segundo momento, foram escolhidos alguns desenhos para serem transformados em stencil para a composição de um livro e de um mural na escola.
Exposição de desenhos
A partir dos desenhos feitos pelos próprios estudantes, foi montada uma exposição para que toda a comunidade escolar tivesse acesso ao material produzido.
Entrevistas
A coleta de relatos das vivências espaciais da comunidade escolar em contexto pré-pandemia e pandemia e aspirações em futuro contexto pós-pandemia de COVID-19 foi realizada presencialmente de forma colaborativa com estudantes e comunidade escolar.
Em breve, todas as entrevistas estarão disponíveis no Canal do YouTube da plataforma CO-LAB.
Eletiva ESCOLA MAPS
A eletiva foi realizada no segundo semestre de 2020 de forma remota com estudantes dos 8º anos, abordando questões sobre percepção espacial, o papel da arquitetura para a criação de lugares e o mapa como ferramenta de imaginação coletiva.
CO-Escola foi contemplado no Edital de Apoio a Projetos de Pesquisa com Iniciativas de Ciência Cidadã da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, em 2020.