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lançamento da revista risco número 14

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O Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo do IAU/ USP tem o prazer de informar que o número 14 da Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo acaba de ser lançado, podendo ser acessado através do endereço: http://www.iau.usp.br/revista_risco/.

Publicar a Risco permite uma privilegiada visão da qualidade da produção acadêmica dos pesquisadores da área de arquitetura e urbanismo e campos afins. Assim, a cada número renova-se o prazer (e o trabalho) de colaborar para com a divulgação das pesquisas desenvolvidas, possibilitando a ampliação do debate de temas relevantes e a interlocução entre trabalhos e pesquisadores.

Dando continuidade a sua proposta a Revista neste número 14 traz 6 artigos e um texto de correspondente. No primeiro artigo Antigas falas, novas aparências: o tombamento do Ilê Axé Iyá Nassô Oká e a preservação dos bens patrimoniais no Brasil, Odete Dourado aborda o processo de tombamento do mais antigo terreiro de candomblé ainda em funcionamento no Brasil e primeiro monumento dessa natureza a ser tombado pelo IPHAN, em 1986. A natureza desse bem patrimonial, suas especificidades, são investigadas profundamente, atualizando sua condição, inclusive frente a sua gestão pelo órgão.

Sandra Rafaela Correa e Rodrigo Santos de Faria, no segundo artigo O Plano de Cidades Históricas (PCH) no Planejamento Governamental Brasileiro e o Desenvolvimento Urbano e Regional (1973-1979), desenvolvem uma pesquisa sobre as relações entre políticas urbanas e patrimoniais, a partir de 1964, focando a elaboração e implementação do Programa de Reconstrução de Cidades Históricas (PCH), buscando compreender as causas de seu relativo insucesso.

Meio Urbano e Mudanças Climáticas – Estudo de Caso do Município de Castro – PR, neste artigo Carlos Mello Garcias e Consuelo Marques da Silva investigam como o meio urbano contribui para as mudanças climáticas, tomando como objeto empírico de análise a cidade paranaense citada no título.

No quarto artigo Desafios do planejamento urbano-habitacional em pequenos municípios brasileiros, Ana Gabriela Akaishi aborda as limitações presentes no planejamento e na gestão urbano-habitacional em função da realidade dos pequenos municípios do país, onde os recursos financeiros, institucionais e administrativos impõe desafios distintos dos encontrados nas cidades médias e grandes.

Jeanne Crespo e Patrícia Urias exploram em Algumas reflexões sobre a preservação do Patrimônio Natural e Cultural em áreas propensas às atividades minerárias as questões presentes na preservação dos Patrimônios Natural e Cultural em áreas de interesse à exploração de mineradoras, a partir de informações de casos como a Serra da Piedade e a Serra do Gandarela, no Estado de Minas Gerais.

Fechando a seção, Marcela Alves de Almeida fazendo uso de ‘Paradigmas de fim de século: anos 1990, entre a fragmentação e compacidade’ de Rafael Moneo e ‘Arquitetura Líquida’, de Ignasi de Solà-Morales, no artigo O desejo de desmaterialização da arquitetura: a plasticidade como processo analisa os conceitos de matéria e forma conforme o filósofo Vilém Flusser apresenta-os em ‘Forma e Material’, questionando as modificações provocadas pela informática, particularmente, o discurso da desmaterialização da arquitetura.

Na seção Correspondentes, Fabiano Lemes de Oliveira com Do Metabolismo: cidades do futuro para nosso mundo contemporâneo (texto bilíngue português/inglês) discute a nova onda de interesse por Metabolismo, manifestada de diversas maneiras nos trabalhos de muitos arquitetos e futuros arquitetos e que se sobressaiu recentemente na abertura do XXIV Congresso Mundial de Arquitetura em Tóquio, em 2011, na mostra Metabolism: the City of the Future, no Mori Art Museum e no lançamento do livro Project Japan: Metabolism Talks…, de Koolhaas e Obrist.

A todos, uma boa leitura.

Editoria Executiva Revista Risco